CALHEIROS ESTÁ ENTRE OS 68 DO PRIMEIRO LOTE DE INVESTIGADOS DESDE O MÊS DE MARÇI. (FOTO: LULA MARQUES)
STF AMPLIA PRAZO PARA A POLÍCIA FEDERAL CONCLUIR SEU TRABALHO
Publicado: 09 de dezembro de 2015
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), investigado há 9 meses pela Polícia Federal e o Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava Jato, será investigado por mais 60 dias, até 7 de fevereiro, segundo decisão do relator do caso no Supremo Tribunal Federa (STF), ministro Teori Zavascki.
O magistrado também atendeu ao pedido do MPF para prorrogar investigações de outros políticos, como senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Humberto Costa (PT-PE), alem dos deputados Aníbal Gomes (PMDB-CE) e José Mentor (PT-SP) e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-PR).
Os inquéritos fazem parte do primeiro lote de investigações da Lava Jato, iniciadas em março.
São 68 pessoas investigadas, entre políticos, familiares, e supostos operadores e financiadores do esquema de corrupção na Petrobras.
Zavascki já havia prorrogado outros inquéritos iniciados em março: dois relativos a Pizzolatti, outro sobre Edison Lobão e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e mais dois sobre os deputados Simão Sessim (PP-RJ) e Dudu da Fonte (PP-PE).
Além de realizar diligências, a Polícia Federal poderá fazer interceptações telefônicas, quebras de sigilo fiscal e bancário, coleta de provas documentais e tomada de depoimentos.
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