O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO), disse nesta sexta-feira (15/1) que até o PT irá votar pelo impeachment de Dilma se a presidente insistir na tese do aumento de impostos para cobrir o rombo das contas públicas. Ao comentar as declarações da presidente da República hoje, Caiado afirmou que em qualquer regime democrático um chefe de estado não é inimputável e deve ser responsabilizado se cometer crimes, caso das pedaladas fiscais. O senador ainda voltou a defender o sistema parlamentarista de governo como uma alternativa para o Brasil e acredita que a persistência em se manter no governo no "custe o custar" vai provocar uma situação de desobediência.
"Dilma demonstra mais uma vez que não sabe o que fala. Tenho percorrido o País e vejo que a presidente não tem qualquer condição de propor CPMF ou mexer na Previdência. A revolta será tamanha que temo o quadro de desobediência civil, com até a invasão do Congresso. E creio que até os petistas irão votar pelo impeachment de Dilma se ela insistir nessa tese", declarou.
Para o líder, o desemprego e a inflação foram causados por erros do governo que se concentrou em maquiar a real situação do país para garantir a reeleição. A população está revoltada e não admite mais impostos. O desemprego e a inflação são causados por erros do governo. Não foi a população que errou e gastou o que não tinha das contas públicas", acrescentou.
Caiado considera a postura da presidente arrogante ao reduzir o processo de impeachment a questão de popularidade. "O parlamentarismo destitui governos fracos, incompetentes, que colocam a situação do País em risco. Não tem nada a ver com popularidade. E em qualquer sistema democrático, o presidente não está imune e pode ser punido. Fazer empréstimos ilegais maquiando as contas públicas, infringindo a Constituição e a Lei de Responsabilidade Fiscal para ganhar uma eleição é motivo de impeachment. Muita arrogância de Dilma querer transformar uma questão tão séria em mero caso de simpatia", finalizou.
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