Em um artigo publicado ontem, Bill Gates, o fundador da Microsoft, disse acreditar não apenas que é possível acabar com a miséria no mundo até 2030, como também que "nós veremos grandes avanços ao longo do caminho, que providenciarão oportunidades sem precedentes para pessoas de países pobres".
O artigo de Gates se referia às Global Goals (metas globais), assinadas por 193 países em setembro de 2015. Nela, os países assinantes se comprometiam a erradicar a pobreza extrema, combater a desigualdade e a injustiça e conter as mudanças climáticas.
Três passos
Gates crê que, embora esses objetivos sejam atingíveis, cumprí-los "exigirá vontade política, cooperação global e inventividade humana". participando do Fórum Econômico Mundial em Davos, ele levantou três pontos que ele acredita serem importantes para a satisfação dessas mtedas.
O primeiro deles é o apoio a instituições e organizações voltadas para a disponibilização de atendimento médico em países e regiões carentes. Segundo Gates, o Fundo Global para combater AIDS, tuberculose e malária já salvou 17 milhões de vidas providenciando remédios e reinando médicos e enfermeiras.
O segundo ponto defendido por Gates é a priorização de mulheres e meninas nesses esforços. Segundo o fundador da Microsoft, "empoderar mulheres e meninas para transformar suas vidas é um dos investimentos mais inteligentes que nós podemos fazer".
Finalmente, Gates apoia o investimento em inovação. Segundo ele, avançoes científicos e tecnológicos estão entre os maiores eliminadores de pobreza do mundo. Mais especificamente, no entanto, Gates acredita que o total investido em saúde voltada para populações carentes é insuficiente, e precisa dobrar até 2020 para que as outras metas sejam atingidas.
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