#INTERVENÇÃO MILITAR JÁ
Agentes federais desmantelaram uma rede de tráfico humano no Sul da Flórida que trazia estrangeiros para os EUA usando barcos que vinham das Bahamas para as Florida Keys, segundo uma reportagem do jornal Miami Herald. A maioria dos estrangeiros era de brasileiros.
A rede foi descoberta através de investigações cooperadas entre diversos órgãos e informantes confidenciais, dizem os documentos públicos relacionados ao caso.
De acordo com a investigação, os proprietários de barcos de pesca e lazer do Sul da Flórida ficam seduzidos pelo dinheiro fácil conseguido através do tráfico humano. Em um caso, por exemplo, os traficantes cobravam $8 mil por pessoa para o transporte das Bahamas para o Sul da Flórida.
As investigações começaram no dia 23 de novembro, quando agentes da área de tráfico humano do departamento de Homeland Security obtiveram informações sobre um esquema de tráfico humano que sairia das ilhas Bimini, nas Bahamas, a cerca de 50 milhas de Miami, no dia 25.
Os agentes localizaram parentes de pelo menos dois imigrantes brasileiros que seria transportados de Bimini para Key Largo, segundo a ocorrência criminal.
“A família número um”, diz a ocorrência, “soube que teria de pagar $16 mil pelo tráfico de duas pessoas.”
A família aguardou informações sobre a chegada dos parentes ao Gilbert’s Resort, em Key Largo, de acordo com o relato da ocorrência.
Os agentes montaram em seguida uma operação para impedir o esquema.
“No dia 26 de novembro, aproximadamente às 1:15 a.m., a vigilância aérea da Guarda Costeira observou um barco de 25 a 30 pés com várias pessoas a bordo, a cerca de 20 milhas náuticas leste de Miami”, diz a ocorrência.
A tripulação do avião reparou que o barco parou à certa altura e começou a transferir as pessoas para um bote menor.
No total, 14 pessoas mudaram de barco.
Quatro horas depois, os agentes viram diversas pessoas descerem de uma caminhonete branca em frente a uma residência de Key Largo, onde elas foram recebidas por parentes.
Vários dos imigrantes eram brasileiros, segundo a ocorrência.
Depois da transferência, a Guarda Costeira abordou o barco maior e prendeu um dos supostos traficantes.
Um porta-voz do Homeland Security não quis comentar o assunto com o Herald alegando que o caso ainda está aberto.
Os advogados dos acusados também não quiseram comentar.
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