COMPARTILHEM ESSE VÍDEO!► AS DIRETRIZES PARA QUE OCORRA A INTERVENÇÃO.



Publicado
em 2 de mai de 2017
SAIBA TAMBÉM:
‘Existem razões de sobra para Dirceu ficar na prisão’, diz Lava Jato.




Procurador da República Deltan Dallagnol entregou nesta terça-feira, 2, a
terceira denúncia criminal contra ex-ministro e afirma que a manutenção do
petista atrás das grades 'é extremamente necessária'.




O procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Operação Lava Jato, afirmou
nesta terça-feira, 2, que o Ministério Público Federal não pediu nova prisão
preventiva do
ex-ministro José Dirceu (Casa Civil/Governo Lula) na nova
denúncia apresentada contra o petista. 

Segundo Dallagnol, existem ‘razões de
sobra’
para Dirceu, seja capturado pela Lava Jato em 3 de agosto de 2015, continuar
detido.


“Para não dar margem a qualquer interpretação equivocada, nós decidimos nesse
momento não realizar um novo pedido de prisão, nesse momento, nesse caso. 

Entendendo, evidentemente, que existe aí razões de sobra para a manutenção da
prisão de José Dirceu, que ela é extremamente necessária e manifestando nossa plena
convicção de que o Supremo Tribunal Federal manterá essa prisão hoje”, afirmou.


O Supremo Tribunal Federal (STF) deve analisar na tarde desta terça um pedido
de habeas corpus para José Dirceu. 

Na semana passada, a Corte máxima colocou na
rua dois condenados da Lava Jato: o pecuarista José Carlos Bumlai, amigo do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o ex-assessor do PP João Cláudio
Genu.


“Não existe novo pedido de prisão em relação a José Dirceu, embora exista
alguns fatos novos, porque já existe uma ordem de prisão bastante consistente
com fundamentos muito sólidos e porque nós temos apresentado alguma cautela no
tocante a novos pedidos de prisão quando já existem pedidos de prisão
decretados anteriormente em apreciação nos tribunais superiores. 

Nós não
queremos passar a impressão equivocada, muitas vezes, de que nós poderíamos
estar buscando burlar a apreciação de um decreto de prisão exarado por parte de
um tribunal superior. Se houvesse uma nova decretação de prisão, essa nova
decretação poderia substituir a prisão anterior e o réu teria que galgar grau a
grau de revisão,
Tribunal Regional Federal, Superior Tribunal de Justiça e
Supremo Tribunal Federal novamente”, afirmou.


A acusação apresentada pela força-tarefa da Lava Jato é a terceira contra José
Dirceu no esquema de corrupção instalado na Petrobrás. As duas denúncias
anteriores já resultaram em condenações que somaram mais de 32 anos de prisão.

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