Publicado
em 18 de mai de 2017
em 18 de mai de 2017
PROCEDÊNCIA DO VÍDEO: CANAL Sandro Rocha
LINK DO CANAL: https://www.youtube.com/channel/UC_hi...
Os donos da JBS disseram em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR) que
gravaram o presidente Michel Temer dando aval para comprar o silêncio do
deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha
(PMDB-RJ), depois que ele foi preso na operação Lava Jato. A informação é do
colunista do jornal "O Globo" Lauro Jardim.
O empresário Joesley Batista entregou uma gravação feita em março deste ano em
que Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Lourdes (PMDB-PR) para resolver
assuntos da J&F, uma holding que controla a JBS. Posteriormente, Rocha
Lourdes foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.
Em outra gravação, também de março, o empresário diz a Temer que estava dando a
Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem
calados na prisão. Diante dessa informação, Temer diz, na gravação: "tem
que manter isso, viu?"
Na delação de Joesley, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, é
gravado pedindo ao empresário R$ 2 milhões.
A entrega do dinheiro a um primo de
Aécio foi filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do
dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella
(PSDB-MG).
Aécio foi filmada pela Polícia Federal (PF). A PF rastreou o caminho do
dinheiro e descobriu que foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella
(PSDB-MG).
Nem Temer nem Aécio se manifestaram ainda sobre a declaração.
Segundo o jornal, em duas ocasiões em março deste ano Joesley conversou com
Temer e com Aécio levando um gravador escondido.
O colunista conta que os irmãos Joesley e Wesley Batista estiveram na
quarta-feira passada no Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete do ministro
relator da Lava Jato, Edson Fachin – responsável por homologar a delação dos
empresários.
Diante dele, os empresários teriam confirmado que tudo o que
contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.
contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.
Joesley contou ainda que seu contato no PT era Guido Mantega, ex-ministro da
Fazenda de Lula e Dilma Rousseff.
Segundo "O Globo", o empresário
contou que era com Mantega que o dinheiro da propina era negociado para ser
distribuído aos petistas e aliados, e também era o ex-ministro que operava os
interesses da JBS no BNDES.
contou que era com Mantega que o dinheiro da propina era negociado para ser
distribuído aos petistas e aliados, e também era o ex-ministro que operava os
interesses da JBS no BNDES.
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