Bolsonaro alerta: ‘Se o Brasil tiver um caos, uma convulsão social, não vai ser diferente da Venezuela’ Ao sair do palácio da Alvorada esta manhã, o presidente Jair Bolsonaro conversou com cidadãos que o aguardavam.
O presidente mencionou, por diversas vezes, a frase “por falta de conhecimento, meu povo pereceu”.
Bolsonaro falou sobre o primeiro artigo da Constituição e disse: “tem que ler o artigo todo. Usei muito uma passagem bíblica, ‘por falta de conhecimento, meu povo pereceu’.
O pessoal não entendeu. Vamos ler o artigo primeiro: ‘Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição’.
O poder emana do povo? Sim. Que o exerce por meio de seus deputados, senadores…”. O presidente disse: “As coisas ruins não acontecem de uma hora pra outra. A não ser um raio na sua cabeça, né?
Elas vão acontecendo e, quando você vê, é tarde demais. Isso faz lembrar a parábola do sapo fervido.
O fogo vai esquentando a panela, o sapo lá dentro, começa a ficar numa boa, cheio de projetos sociais, não precisa trabalhar mais, o estado vai dar comida pra você, o estado é bonzinho, o estado torna todo mundo igual, nós queremos seu bem, queremos salvar tua vida, tome isso, tome aquilo, na marra… Quando você vê… o sapo vai virar sopa”.
Bolsonaro alertou: “É assim que começam os regimes de exceção e terminam da forma mais trágica possível, como na Venezuela.
Como está indo, infelizmente, e espero que mude, a nossa Argentina.
O Chile também já começa a dar demonstração de que essa parábola tem que ser levada em conta.
Tem que se preocupar com ela. Então, um estado bonzinho, como a Venezuela fez… quando o Chávez assumiu, ele era uma esperança. Depois ele foi para o outro lado.
Com o petróleo lá em cima, 130 dólares o barril, começou cada vez mais projetos sociais, para que o povo não trabalhasse. Gasolina a centavos.
Até que chegou a um ponto em que veio a realidade. Não tem paraíso aqui na terra, não”.
O presidente disse que pretende ir a Pacaraima, para fazer uma live mostrando a realidade dos migrantes que vêm da Venezuela para o Brasil.
O presidente lembrou que a ditadura do país vizinho teve apoio do PT, dizendo: “ditadura venezuelana tão adorada pelo povo que queria privilégios, e também estimulada pelo governo do PT que esteve lá pregando, fazendo campanha pro Maduro, antes para o Chávez, também falando do desarmamento, que foi imposta uma política desarmamentista muito forte na Venezuela, e chegou ao estado em que está”.
O presidente alertou: “Outros países lá dentro, minerando a Venezuela, agora.
Que toda vez que há um problema sério num país rico, outros países entram e usufruem. Assim foi Angola no passado.
Essa história não tem final diferente. Todos os finais são iguais. Se o Brasil tiver um caos, uma convulsão social, não vai ser diferente da Venezuela, de Angola, outros países também. Bolsonaro disse: “tem que se preocupar, se informar, ver aquele provérbio - por falta de conhecimento, meu povo pereceu.
Tem que ter conhecimento para você vencer os obstáculos e sair lá na frente.
A maioria da população é de bem. Essa minoria que é contra, que foram às ruas ontem, são dignos de dó. O que eles pregam, o que eles falam.
O que um cara falou em SP da minha esposa, é inacreditável. Não repassei esse vídeo, mas deve estar rodando por aí.
É sinal de que perderam a razão, perderam a noção da realidade, e vai para questões pessoais da família da gente. Não vão me tirar daqui com isso, mas de jeito nenhum”.
O presidente pediu: “leiam a parábola do sapo fervido e tragam para a realidade. Lembro do velho Roberto Campos - economista - inteligente aprende com o erro dos outros.
Aqueles mais burrinhos, com o erro próprio. E os idiotas não aprendem nunca.
Então, nós temos que reduzir, dar conhecimento a essas pessoas que não tenham conhecimento ainda. Alguns idiotas, infelizmente, não tem mais como recuperar.
Mas alguns podem ser recuperados para trazer para a realidade. Nós queremos um país igual, mas não na miséria.
É muito mais fácil igualdade na pobreza do que melhorar um
país para todo mundo”. (...)
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