A Mercedes-Benz desenvolve uma 'casa longe de casa' na China para abastecer um mercado que duplica o dos EUA e da Alemanha juntos
A montadora alemã aumenta recursos para design e pesquisa para garantir o fornecimento de automóveis que atendam a demanda local.
Construir uma 'casa longe de casa' é o objetivo da Mercedes-Benz
na China, aumentando seus investimentos
em pesquisa e design em suas bases de Pequim e Xangai, à
medida que o mercado automotivo continua a crescer no país asiático e a soma já
ultrapassa os EUA e Alemanha, publicado Reuters.
Como parte dessa estratégia, a empresa planeja apresentar este mês seu novo 'Tech Center' em Pequim, no qual, de acordo com quatro pessoas próximas ao projeto cujos nomes foram omitidos, trabalharão cerca de mil engenheiros.
Seria o primeiro centro da marca fora da Alemanha em que "tudo" pode ser testado.
Além disso, a Mercedes-Benz investiu
significativamente na atualização de seu estúdio de design local.
Esta estratégia de 'segunda casa' implica também responder à procura de alta tecnologia por parte dos
consumidores da Mercedes-Benz na China, que têm uma idade
média de 36 anos. Para isso, já investiu cerca de 1.100 milhões de yuans (cerca
de 170 milhões de dólares) em suas novas instalações na capital do país.
O centro também terá a possibilidade de
realizar testes de chassis, além de ruído, vibração e aspereza, baterias e
conjuntos de força elétricos, além de agregar funções que são exigidas pelos clientes
chineses, como uma equipe dedicada à tecnologia de elétrica, inteligente e
conectada veículos.
“Aqui finalmente temos tudo de que precisamos
para testar o carro em sua totalidade”, concluiu
um dos informantes.
Um mercado em crescimento
De acordo com a Reuters, no ano passado as
vendas de automóveis Mercedes-Benz na China aumentaram
12%, para um recorde de 774.000, ultrapassando
a soma de 286.000 unidades vendidas na Alemanha e 275.000 nos EUA. Cerca de 80%
dos veículos vendidos no gigante asiático foram fabricado lá.
A China detém o maior mercado automotivo do
mundo desde 2009 e deve continuar crescendo de forma constante, já que as previsões
apontam para atingir uma demanda de 35
milhões de veículos até 2030, em comparação com 25
milhões hoje.
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