De acordo com astronautas, o satélite natural da Terra tem aroma de pólvora e gosto de metal | |
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Uma exposição no Museu Americano de História Natural, localizado em Nova York (EUA), vai mostrar um pouco da galáxia, das estrelas, dos planetas e tudo o que há de curioso no espaço.
A Beyond Planet Earth é um dos mais modernos eventos já realizados para esse segmento, e as novidades são muitas. Entre elas, há um aplicativo para iPhone baseado em realidade aumentada que produz animações tridimensionais em tempo real; uma estação interativa onde os terráqueos poderão habitar Marte, passeando sobre um gigante painel touchscreen; e ainda um display interativo que desafia os visitantes a desviar um imenso asteróide que está em rota de colisão com a Terra.
No entanto, uma das partes mais curiosas da exposição é um dispositivo enigmático, mas bastante surpreendente: uma máquina que permite sentir o cheiro da Lua. Seu sistema de funcionamento é bem simples: basta que o usuário posicione o nariz ao lado de uma pequena abertura no aparelho, clique num botão e inspire o "ar da Lua" por cerca de dez segundos.
Os astronautas Charlie Duke e Gene Cernan, da Apollo 16 e Apollo 17, respectivamente, descreveram que o cheiro é muito forte e semelhante ao de pólvora, "como se alguém tivesse disparado uma carabina". Uma vez sentida a fragrância, o visitante poderá "saborerar" um gosto de metal na parte central da língua. Isso se dá ao fato da poeira lunar ser rica em ferro, cálcio e magnésio ligados em minerais como olivina e piroxênio - de acordo com a NASA.
Outros itens da exposição incluem um disco compacto de lixo da Estação Espacial Internacional e uma recriação em tamanho real de como foi o trabalho dos astronautas no Telescópio Espacial Hubble.
"Beyond Planet Earth" também sugere uma visão ambiciosa do futuro, onde Marte se torna uma espécie de Terra e módulos habitacionais são implantados na Lua. Dessa forma, a humanidade estenderá sua presença para além do frágil planeta em que vivemos. Além disso, um dos temas principais da exposição é a busca de vida extraterrestre, como também o desejo de estender o alcance do ser humano para outros lugares.
"Se não fosse o fator dinheiro, acho que muitas das coisas nesta exposição poderiam realmente fazer parte da vida de quem nos visita. Não há nada na física que nos impede de ir e voltar da Lua ou de Marte. Mas existem inúmeras possibilidades de irmos para fora do sistema solar, e todos esses lugares - a Lua, Marte, o espaço - significam oportunidades de vida", afirma Michael Shara, um astrofísico do Museu.
A Beyond Planet Earth é um dos mais modernos eventos já realizados para esse segmento, e as novidades são muitas. Entre elas, há um aplicativo para iPhone baseado em realidade aumentada que produz animações tridimensionais em tempo real; uma estação interativa onde os terráqueos poderão habitar Marte, passeando sobre um gigante painel touchscreen; e ainda um display interativo que desafia os visitantes a desviar um imenso asteróide que está em rota de colisão com a Terra.
No entanto, uma das partes mais curiosas da exposição é um dispositivo enigmático, mas bastante surpreendente: uma máquina que permite sentir o cheiro da Lua. Seu sistema de funcionamento é bem simples: basta que o usuário posicione o nariz ao lado de uma pequena abertura no aparelho, clique num botão e inspire o "ar da Lua" por cerca de dez segundos.
Os astronautas Charlie Duke e Gene Cernan, da Apollo 16 e Apollo 17, respectivamente, descreveram que o cheiro é muito forte e semelhante ao de pólvora, "como se alguém tivesse disparado uma carabina". Uma vez sentida a fragrância, o visitante poderá "saborerar" um gosto de metal na parte central da língua. Isso se dá ao fato da poeira lunar ser rica em ferro, cálcio e magnésio ligados em minerais como olivina e piroxênio - de acordo com a NASA.
Outros itens da exposição incluem um disco compacto de lixo da Estação Espacial Internacional e uma recriação em tamanho real de como foi o trabalho dos astronautas no Telescópio Espacial Hubble.
"Beyond Planet Earth" também sugere uma visão ambiciosa do futuro, onde Marte se torna uma espécie de Terra e módulos habitacionais são implantados na Lua. Dessa forma, a humanidade estenderá sua presença para além do frágil planeta em que vivemos. Além disso, um dos temas principais da exposição é a busca de vida extraterrestre, como também o desejo de estender o alcance do ser humano para outros lugares.
"Se não fosse o fator dinheiro, acho que muitas das coisas nesta exposição poderiam realmente fazer parte da vida de quem nos visita. Não há nada na física que nos impede de ir e voltar da Lua ou de Marte. Mas existem inúmeras possibilidades de irmos para fora do sistema solar, e todos esses lugares - a Lua, Marte, o espaço - significam oportunidades de vida", afirma Michael Shara, um astrofísico do Museu.
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