Estudo feito pelo Aberdeen Group mostra que empresas de ponta estão investindo mais que a média em serviços de cloud computing |
| 05 de Dezembro de 2011 |
Uma pesquisa realizada pelo Aberdeen Group aponta uma contradição do mercado: de acordo com o estudo, as pequenas empresas são as que mais precisam utilizar a nuvem para armazenar informações, enquanto as empresas que dominam o mercado são as que melhor sabem usar os benefícios dos recursos de cloud computing para reduzir o consumo de energia e gastos com TI.
As companhias com faturamento anual inferior a US$ 50 milhões, consideradas pequenas no estudo, são as que mais enfrentam problemas que tornam o uso da nuvem fundamental. O estudo mostra que 75% delas sofrem com problemas de manutenção, sendo esse o principal motivo para migrar os dados. As grandes empresas - as com faturamento superior a US$ 1 bilhão - normalmente possuem diversos data centers, possibilitando acesso aos dados mesmo enquanto parte deles está em manutenção.
A pesquisa também mostra que, pela maior necessidade de usar a nuvem, as pequenas empresas foram as primeiras a migrar os dados. Das entrevistadas, 26% das pequenas companhias já trabalham com nuvem há pelo menos dois anos, e 45% entre 1 e 2 anos. Ao todo, 80% das empresas ou já têm projetos envolvendo a nuvem ou pretendem começar a usar nos próximos 12 meses.
O estudo aponta as principais motivações para migrar dados para a nuvem. Em média, 66% das pequenas empresas afirmam que a manutenção de servidores e possível perda de dados influencia na hora de decidir usar a cloud computing, enquanto o aumento com gastos de infraestrutura com TI motivam 49% das empresas a usar a nuvem.
Já entre as maiores empresas, o que costuma fazê-las utilizar a nuvem é o custo de infraestrutura de TI. Para elas, e até pela complexidade de controlar dados de todos os funcionários, a nuvem é uma oportunidade para cortar gastos.
Entre os entrevistados pela Aberdeen, o executivo de uma empresa que há quatro anos começou a usar cloud computing para armazenamento dos dados falou a respeito da decisão (o nome da companhia não foi divulgado).
As companhias com faturamento anual inferior a US$ 50 milhões, consideradas pequenas no estudo, são as que mais enfrentam problemas que tornam o uso da nuvem fundamental. O estudo mostra que 75% delas sofrem com problemas de manutenção, sendo esse o principal motivo para migrar os dados. As grandes empresas - as com faturamento superior a US$ 1 bilhão - normalmente possuem diversos data centers, possibilitando acesso aos dados mesmo enquanto parte deles está em manutenção.
A pesquisa também mostra que, pela maior necessidade de usar a nuvem, as pequenas empresas foram as primeiras a migrar os dados. Das entrevistadas, 26% das pequenas companhias já trabalham com nuvem há pelo menos dois anos, e 45% entre 1 e 2 anos. Ao todo, 80% das empresas ou já têm projetos envolvendo a nuvem ou pretendem começar a usar nos próximos 12 meses.
O estudo aponta as principais motivações para migrar dados para a nuvem. Em média, 66% das pequenas empresas afirmam que a manutenção de servidores e possível perda de dados influencia na hora de decidir usar a cloud computing, enquanto o aumento com gastos de infraestrutura com TI motivam 49% das empresas a usar a nuvem.
Já entre as maiores empresas, o que costuma fazê-las utilizar a nuvem é o custo de infraestrutura de TI. Para elas, e até pela complexidade de controlar dados de todos os funcionários, a nuvem é uma oportunidade para cortar gastos.
Entre os entrevistados pela Aberdeen, o executivo de uma empresa que há quatro anos começou a usar cloud computing para armazenamento dos dados falou a respeito da decisão (o nome da companhia não foi divulgado).
"Começamos a mudar os arquivos para uma nuvem pública cerca de quatro anos atrás, quando começamos a adicionar novos usuários e capacidade para um datacenter já sobrecarregado. Inicialmente tivemos dúvida sobre deixar dados fora do nosso controle, então começamos com pouco. Com o tempo, nossa confiança aumentou até chegar no nível atual", explicou. Essa empresa tem, atualmente, 40% dos seus dados em nuvem pública.
O grande benefício registrado pela empresa foi que eles conseguiram diminuir a quantidade de dispositivos de armazenamento nos datacenters. "Conseguimos também liberar alguns recursos de TI para funções de gerenciamento de dados para gastar mais tempo em novos projetos e iniciativas", contou.
Planos
A pesquisa, que avaliou quanto das informações das empresas devem ser colocadas em uma nuvem pública, mostrou que, atualmente, 44% dos dados das principais empresas do mercado estão na nuvem, e que, ao fim dos atuais projetos da área de TI, essas companhias terão 67% de seus dados armazenados na nuvem. Já a média geral das empresas mostra que, atualmente, elas têm 27% dos dados na nuvem e planejam colocar até 52% no futuro.
Essa diferença reflete em vantagens para as empresas mais conceituadas principalmente em redução de gastos operacionais, além de outros benefícios financeiros. Entre os ganhos registrados por essas empresas estão a redução de dispositivos de armazenamento e redução de gastos com TI.
A quantidade de dados que as empresas precisam guardar cresce cerca de 32% a cada ano, o que se torna um desafio para os gerentes de TI, já que o orçamento da área não cresce na mesma proporção. Assim, alternativas para aumentar a capacidade de armazenamento precisam ser estudadas, e as nuvens públicas aparecem como uma grande opção, de acordo com o estudo.
Para a realização da pesquisa, o Aberdeen Group consultou 184 gerentes de TI para falar sobre as práticas das suas empresas em relação à utilização da nuvem.
O grande benefício registrado pela empresa foi que eles conseguiram diminuir a quantidade de dispositivos de armazenamento nos datacenters. "Conseguimos também liberar alguns recursos de TI para funções de gerenciamento de dados para gastar mais tempo em novos projetos e iniciativas", contou.
Planos
A pesquisa, que avaliou quanto das informações das empresas devem ser colocadas em uma nuvem pública, mostrou que, atualmente, 44% dos dados das principais empresas do mercado estão na nuvem, e que, ao fim dos atuais projetos da área de TI, essas companhias terão 67% de seus dados armazenados na nuvem. Já a média geral das empresas mostra que, atualmente, elas têm 27% dos dados na nuvem e planejam colocar até 52% no futuro.
Essa diferença reflete em vantagens para as empresas mais conceituadas principalmente em redução de gastos operacionais, além de outros benefícios financeiros. Entre os ganhos registrados por essas empresas estão a redução de dispositivos de armazenamento e redução de gastos com TI.
A quantidade de dados que as empresas precisam guardar cresce cerca de 32% a cada ano, o que se torna um desafio para os gerentes de TI, já que o orçamento da área não cresce na mesma proporção. Assim, alternativas para aumentar a capacidade de armazenamento precisam ser estudadas, e as nuvens públicas aparecem como uma grande opção, de acordo com o estudo.
Para a realização da pesquisa, o Aberdeen Group consultou 184 gerentes de TI para falar sobre as práticas das suas empresas em relação à utilização da nuvem.
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