Alguns adultos, solenes, parecem estar batendo papo. Filhotes já crescidos andam com boa desenvoltura mas, aqui e ali, tropeçam. Uma pinguim mãe carrega seu filhotinho sobre as patas, para um passeio. Outros adultos se reúnem como se se aquecessem sob o sol da Antártida. Um, mais brincalhão, desliza de peito como se fosse um trenó. Mães alimentam e afagam os filhotes, e a comunidade toda de pinguins-imperadores desenvolve sua rotina sem sustos.
Isso apesar de estarem, todos, sendo filmados — com extremo cuidado — pela equipe do zoólogo suíço e documentarista da vida selvagem Ruedi Abbühl.
A partir do vídeo que vocês verão abaixo, pode-se chegar à mesma conclusão que Ruedi: parece que, para os pinguins, o ser humano é um tipo diferente de pinguim — imprevisível, muitas vezes vezes violento, mas perfeitamente tolerável enquanto fica parado, admirando a natureza sem interferir.
Tanto é que os pinguins-imperadores parecem se esforçar por mostrar aos seus observadores como se dão suas relações familiares, seu afeto, seu lazer e seus hábitos.
A trilha sonora, new age, é obra de Mike Rowland.
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