DILMA CONTINUARÁ A SUBSTIMAR A INTELIGENCIA E PACIÊNCIA DO POVO.

Dilma testará novo estilo para salvar reeleição
Na pior semana de seu governo, com uma onda de protestos violentos sacudindo o País, inflação em alta e popularidade em queda, a presidente Dilma Rousseff criou uma espécie de gabinete de crise e rompeu o isolamento do Palácio do Planalto. 

Avessa a negociações e alvo de críticas no Congresso, ela foi obrigada a montar uma agenda de emergência para ouvir as vozes das ruas, conter as insatisfações e abafar o coro do "Volta Lula", que já começa a ser entoado na seara doméstica para pedir o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na eleição de 2014. Desde o escândalo do mensalão, em 2005, o PT não enfrenta desgaste tão grande.

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Dilma anuncia disposição para receber líderes dos protestos

Brasília (Brasil), 22 jun (EFE).=. A presidente Dilma Rousseff abriu nesta sexta-feira um canal de diálogo aos manifestantes do país e se disse disposta a recebê-los, depois de um dia em que os protestos perderam força, após reunir na quinta-feira 1,2 milhões de pessoas. Em mensagem em rede nacional, Dilma reiterou sua "enérgica condenação" à violência que houve em alguns dos protestos e se referiu a várias das causas do mal-estar, que passam pela péssima qualidade dos serviços públicos, a corrupção e o gasto público na Copa das Confederações e na Copa do Mundo. Como resposta aos pedidos dos manifestantes, Dilma fez propostas concretas como "trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do SUS", que 100% dos royalties gerados pelas riquezas petrolíferas em águas profundas sejam destinados à educação e uma reforma política que "permita aos cidadãos fiscalizar melhor todos os seus governantes". Do mesmo modo que pretende receber líderes dos protestos "pacíficos", disse que se reunirá com as autoridades do Parlamento, do Poder Judiciário, com governadores e prefeitos, a fim de elaborar um "plano nacional de mobilidade urbana", já que os protestos se originaram por causa do aumento do preço do transporte público. IMAGENS EFE/ PALACIO DO PLANALTO. EFE TV - Madri - 11.26 GMT. Tags: dilma-protestos-brasil-indignados-efe. TELEFONE (21) 2553-6355 (r.28). E-MAIL: tvefe@efebrasil.com.br. WEB: www.efeservicios.com
Com muitos nós para desatar, Dilma pretende agora testar um novo estilo de governo p


































Para tentar virar o jogo e traçar a rota do projeto de reeleição. Ajustes na política econômica para reagir à esperada redução de dólares no Brasil, com o fim do programa de estímulos nos Estados Unidos, e mudanças no núcleo político do Palácio do Planalto são aguardados para o segundo semestre.

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Habituada a centralizar decisões e a formular sozinha as principais diretrizes políticas e econômicas, a presidente encerrou a semana com a imagem de gerente desgastada, em meio a uma sucessão de más notícias que deixaram o Planalto atônito. É nesse tumultuado cenário que a presidente terá que negociar com aliados as composições para 2014.
O PMDB convocou reunião de sua Executiva para terça-feira, a fim de discutir a crise e os obstáculos à formação dos palanques com o PT nos Estados, como no Rio de Janeiro. "A coordenação política do governo está sem força e ninguém mais aceita essa história de dois palanques para Dilma", resumiu o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE).

"Tem um bicho esquisito aí", admitiu o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. "Quem está na chuva é para se queimar e esses protestos também atingiram o PSDB e o governador Geraldo Alckmin", completou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, fazendo um trocadilho. "Com certeza, alguma lição vamos tirar dessa catarse", previu o ministro.


Dos problemas com a demarcação de terras indígenas, passando por boatos sobre o fim do programa Bolsa Família, vaias na abertura da Copa das Confederações, escalada da inflação, "Pibinho", atritos com o PT e o PMDB e, agora, a fúria nas ruas, tudo pareceu conspirar para o inferno astral do governo, nos últimos dias. Para recuperar o apoio perdido, Dilma acertou com Lula que mudará a estratégia política, chamando, por exemplo, representantes de movimentos sociais para conversas periódicas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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