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Marco Antonio dos Santos
Empresário e professor universitário.
26/06/13
(*) Um dos codinomes de Dilma Vana Rouseff
(**) Um dos codinomes de José Genoíno
Mara.
A FARSA DE ESTELA E O RETROCESSSO REVOLUCIONÁRIO
A FARSA DE ESTELA E O RETROCESSSO REVOLUCIONÁRIO
Nos últimos dias a camarada Estela (*) teve uma recaída de tempos de outrora, quando militava em organizações revolucionárias . Desejava o que todos desejamos, o bem comum e liberdade. Naquele período histórico, que ela tenta contar diferente do acontecido, ela podia produzir tramas de engodo e dissimulação. Agora, tais artifícios podem conduzir á morte política a presidente Dilma, sua interface com o mundo republicano e democrático, além de levar o país à ruína e ao caos social.
Ao protagonizar protocolares reuniões com ministros, assessores, governadores e prefeitos e outros entes da classe política, à guisa de encaminhar soluções para a crise política que está levando, faz pelo menos três semanas, multidões às ruas para protestar contra a anomia instalada no país, além do descalabro em que se encontra o Brasil, em termos de saúde e segurança públicas, educação, transporte e outros itens de infraestrutura, a camarada Estela (não era Dilma quem lá estava, quase certeza), produziu tremenda tentativa de desvio de foco.
Eximiu se de responsabilidade, transferindo a para os assistentes de seu discurso, para o Legislativo e para o Judiciário. Como nos velhos tempos, o problema é dos outros e a revolução foi perdida porque o povo não prestava.
O conhecimento popular reza que todo mentiroso usa de três artifícios básicos: a transferência de responsabilidade, a construção de uma estória lógica e o desvio de foco do assunto. Aliás, isso era até treinado em organizações subversivas para uso quando o militante fosse preso ou abordado pelos homens da lei. Mas ali estava Estela, não Dilma.
Agora a mídia só fala de referendo, plebiscito e constituinte. Não exatamente os problemas que geraram a crise ou são da alçada do Executivo republicano.
Especialistas de todas as plumagens discutem diante das câmeras das emissoras de tevê, em termos de advocatês clássico, o que o povo não está perguntando, no momento.
O que o povo quer saber é porque foram construídas monumentais arenas de espetáculos enquanto a população morre á mingua à porta de paupérrimos hospitais e postos de atendimento, uma vez que de saúde nunca foram, porque não tem transporte barato e atendimento digno no serviço público. Será que essa resposta vai ficar no esquecimento tal e qual o destino dado ao dinheiro que a organização da camarada Estela roubou da casa da amante de um governador de estado na década de 1970? Bem, não adianta criticar o governador por ter amante e guardar dinheiro, pois, afinal, o mentor da camarada, um grande cumpanheru , e o comandante Daniel também tiveram amantes e guardaram (e gastaram) dinheiro com elas.
O que o povo quer saber é porque o valor dos recursos gastos com suas viagens, camarada Estela, é sigiloso. Talvez seja porque essa era a conduta na clandestinidade revolucionária. O comandante Daniel também assim procedia e chegou a praticar isso quando no governo, em larga escala. Que treinamento eficaz esse, hem. Nunca mais foi esquecido.
O que o povo quer saber, camarada, é porque a Sra, em nome de Dilma, nomeia famigerados corruptos para ministérios porteiras fechadas , feitos capitanias hereditárias socialistas, entre partidos da base aliada, especialistas em dar sumiço em milhões de reais do orçamento da república que a Sra e outra cumpanhera vivem a destinar lhes. Essa esquerda sempre foi muito dividida, não é, camarada Estela?
O que povo quer saber é porque a Rose Bunduda (era assim que eles a chamavam), amiga do cumpanheru e do comandante Daniel, foi inocentada e seus gastos como acompanhante de luxo também foram considerados sigilosos. Será que a mania de estruturas clandestinas persiste?
O que o povo quer saber é porque o governo brasileiro fez acordos milionários com uma organização privada a tal de FIFA - repleta de denúncias de corrupção, praticamente se submetendo a seus critérios de gestão para realizar um grande circo internacional onde não existe pão para todos. Será que os fins ainda justificam os meios no mundo democrático e republicano? Será que o acúmulo de capital não é mais pecado para os comunistas modernos, alguns deles ministros de sua interface Dilma?
Ó que o povo quer saber é porque agora suas manifestações são infiltradas por vândalos arruaceiros, ladrões, degenerados e outras designações que seus camaradas lhes atribuem, enquanto, em outros tempos, tais atos eram considerados revolucionários , embora sejam de natureza semelhante? Mudou a cartilha, camarada Estela?
O que o povo quer saber é porque o Ministério Público não pode investigar. Será que é porque cumpanherus mensaleiros, graças aos bons procuradores e aos diligentes delegados, associados em forças tarefas, conseguiram suas condenações e eles estão em vias de reunirem onde a esquerda melhor se une: na cadeia?
O que o povo quer saber é porque o camarada Geraldo (**), mesmo condenado por formação de quadrilha e corrupção ativa, foi nomeado por Dilma para função pública em Instituição federal das mais importantes e sérias de seus 39 ministérios? Será que a técnica de desmoralização das instituições nacionais, muito usada por sua organização, ainda é empregada?
O que o povo quer saber, camarada Estela, é porque foram perdoadas dívidas milionárias de governos ditatoriais em países africanos e de Cuba, enquanto aqui se morre exatamente por falta de recursos. Será que a Sra. e seus companheiros estão pagando dívidas de gratidão para com esse país centro-americano por ter ele financiado a morte de pessoas, as expropriações, os assaltos, a subversão da ordem, os justiçamentos, as ocupações de prédios públicos e parte de toda a desordem que varreu o Brasil entre os anos 1960 a 1980?
Bem, camarada Estela, o que o povo quer é a verdade e que lhe seja devolvido o que é devido.
O que povo quer é respeito a seus direitos.
O que o povo quer é menos corrupção e menos desfaçatez dos políticos.
Apenas o que a democracia republicana lhe assegura.
Melhor agir, camarada.
As manifestações podem levar ao fim de um regime que caminha para a consolidação democrática e que a Sra. disse defender em anos passados. Em outros tempos, também o comandante Daniel se eximiu de responsabilidades pelo fracasso de sua organização clandestina, retornou a Cuba enquanto seus companheiros eram dizimados pelas forças da lei.
A Sra., camarada Estela, pode estar abandonando a companheira Dilma.
A Sra. e seus companheiros já lutaram contra o povo uma vez e perderam.
Chame seus colegas políticos às falas.
Faça os entender que o movimento das ruas se processa na direção deles.
Marco Antonio dos Santos
Empresário e professor universitário.
26/06/13
(*) Um dos codinomes de Dilma Vana Rouseff
(**) Um dos codinomes de José Genoíno
RAY PINHEIRO
BRASILIA-DF-BRASIL
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