Por Cesar Grossmann em 13.12.2013
É fato que o esforço de guerra acaba servindo como impulsionador do desenvolvimento de novas tecnologias para resolver problemas estratégicos. Mas, às vezes, além de boas ideias e tecnologias, algumas coisas absurdas acabam surgindo.
Problema: como guiar uma bomba em direção a um navio? Quer dizer, a bomba está em pleno voo, o ar ao seu redor está em movimento, o navio alemão que é o alvo da bomba também está em movimento, e a bomba foi lançada de um avião também em movimento. É muito movimento.
Durante a Segunda Guerra Mundial, alguém do Office of Strategic Services americano (OSS – "Escritório de Serviços Estratégicos", precursor da CIA) raciocinou que gatos não gostam de se molhar, ou seja, entre cair no mar e cair em um navio, eles vão preferir cair no navio. Além disso, gatos sempre caem de pé, o que significa que eles têm algum controle sobre a própria queda.
Por que não usar estas características deste pobre animal para fazer com que ele guie uma bomba para o convés de um navio? A ideia parecia bastante lógica e foi colocada em teste. Mas teve que ser abandonada.
Aparentemente, os gatos não poderiam guiar as bombas porque ficavam inconscientes no meio da queda (sim, algum desalmado realmente jogou alguns gatos para testar a ideia).
Só para constar, os japoneses tiveram uma ideia "parecida", mas eliminaram a parte em que a bomba era liberada a partir do avião, e resolveram mandar de uma vez um avião-bomba em direção ao navio, com um piloto humano (os famosos pilotos camicazes). A taxa de "sucesso" foi de cerca de 14%. [io9]
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