Publicado originalmente em 17 de setembro de 2013
Com a autoridade de quem é médico e cubano, o dr. Carlos Rafael Jorge Jiménez, radicado há 12 anos no Brasil e naturalizado brasileiro, criticou, na Câmara dos Deputados, aspectos do acordo do governo brasileiro com o de Cuba para fornecer profissionais ao programa Mais Médicos — que ele acha, em si, positivo.
Convidado pelo deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), Jiménez afirmou que, embora o acerto entre os dois governos seja recente, há pelo menos um ano médicos cubanos vêm tendo aulas de português e sobre o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS).
Afirmou que, em Cuba, os profissionais ganham de 60 a 70 reais por mês — “uma miséria” — e que, no Brasil, passarão a receber entre 200 e 300 dólares. “O resto será embolsado pelo explorador — a ditadura cubana dos irmãos Castro, em contubérnio com o governo da presidente Dilma Rousseff”.
Reclamou ainda dos diversos impedimentos impostos aos médicos, como o direito de entrar e sair do país quando quiserem, afirmou que “quem apoia o
governo de Castro suja as mãos de sangue” e
terminou com um clamor:
– Basta de ditadura!
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