Geddel Vieira Lima pediu exoneração da vice-presidência da Caixa via Twitter (Antônio Cruz/ABr)
Possível candidato ao governo da Bahia, Geddel Vieira Lima recorreu à rede de microblogs para pressionar a presidente a oficializar sua saída do cargo de vice-presidente do banco
O vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, recorreu ao Twitter para pressionar a presidente Dilma Rousseff a oficializar sua saída do cargo no banco. Possível candidato do PMDB ao governo da Bahia, Geddel já deixou de cumprir sua função na instituição financeira. Segundo o blog Radar On-line, quanto mais cedo ele se desligar do cargo público, mais rápido será sua corrida para articular parceria com os candidatos da oposição à presidência Aécio Neves ou Eduardo Campos.
Procurada, a Casa Civil afirmou que a ministra Gleisi Hoffmann recebeu nesta quinta-feira e-mail de Geddel pedindo a exoneração. Foi lhe enviada resposta sobre o trâmite a ser seguido: apresentar o pedido ao Conselho Administrativo da Caixa que o encaminhará ao Ministério da Fazenda e só depois deve ser apreciado pela Casa Civil.
O tuíte inspirou reações debochadas de seguidores de Geddel na rede social. Ele também informou que encaminhou o pedido aos companheiros de partido Henrique Eduardo Alves (RN), presidente da Câmara dos Deputados, e ao senador Roberto Requião (PR).
Presidente do PMDB na Bahia, o ex-deputado federal Geddel Vieira Lima foi ministro da Integração Nacional no governo Lula.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos têm seis meses para deixar cargos públicos antes das eleições. Na corrida eleitoral de 2014, este período se encerra no fim de março.
Irritação - A presidente Dilma Rousseff ficou extremamente irritada com a forma com que Geddel pediu para sair do cargo, tornando pública a insatisfação com o governo pelo Twitter.
Diante dessa situação, ela decidiu atender ao "apelo dramático" do antigo aliado. A demissão do vice-presidente corporativo da Caixa Econômica Federal sairá neste sábado no Diário Oficial da União.
(Com Estadão Conteúdo)
Atualizado às 21h45
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