Começou a greve dos trabalhadores de TI em São Paulo e a adesão parece ser grande. Informações obtidas pelo Olhar Digital dão conta de que há ações em mais de dez grandes empresas do setor.
Às 10h todos os funcionários da Prodam, que responde pelo sistema de TI da cidade de São Paulo, cruzarão os braços. Depois disso, ao menos 300 dos 900 trabalhadores permanecerão em seus postos, conforme negociado entre a empresa e o Sindipd (Sindicato Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo).
Muitos funcionários da Fidelity, que atende companhias como Vale, Claro e Petrobras, não apareceram hoje, e outros ficaram na porta, sem entrar. Ao menos seis empresas que atendem a operadora Vivo também foram impactadas massivamente pela greve: Indra, Getronics, Unicom, Uranet, TSI e TCP.
Outras manifestações ocorrem em frente a CPM Braxis Capgemini, Tivit, Indra e TODO GPTI. Também estão parados o pessoal da Datatix, da Field e da ConnectCom (que atende a Caixa Econômica Federal).
Segundo o Sindpd, a Sonda IT, responsável pela implementação de sistemas no estádio do Corinthians, chamou a polícia para impedir que o sindicato tivesse contato com os funcionários. "Entretanto", diz a entidade, "muitos ônibus que levam os trabalhadores até a companhia já chegaram quase vazios".
A reportagem conversou com a empresa, que negou as informações. Segundo Robson Gil Oliveira Cabral, gerente de relações trabalhistas da Sonda IT, o que ocorreu foi o contrário. Manifestantes teriam impedido a entrada de um trabalhador que chegou de carro; quando Gil conversava com eles, foi insultado por uma pessoa e resolveu chamar a PM. Ele ainda afirmou que, na Sonda, não houve adesão à greve (saiba mais).
Em mais de 80 empresas não haverá paralisação, graças a negociações feitas separadamente com o sindicato. A reportagem apurou que ainda hoje serão fechados cerca de 20 acordos.
[Atualizado às 12h08 para inclusão do posicionamento da Sonda IT.]
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