Os protestos contra o governo da Venezuela deixaram pelo menos 14 mortos, mais de 140 feridos e 45 detidos em três semanas de protestos, segundo números oficiais e uma contagem da AFP.
A última vítima foi um jovem que caiu do topo de um edifício enquanto tentava se proteger do gás lacrimogêneo lançado pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB), em San Cristóbal (oeste), informou um repórter da AFP.
Segundo as autoridades, oitos mortes ocorreram em decorrência de armas de fogo.
Foram seis vítimas em Caracas, três no estado de Carabobo, e as quatro mortes restantes aconteceram nos estados de Sucre, Lara, Táchira e Mérida.
O governo também estima que 149 pessoas ficaram feridas, variando entre estados "gravíssimos, graves e leves".
Entre os 45 detidos estão nove oficiais, acusados de abuso de poder, pelo uso de armas de fogo durante as manifestações.
Os protestos começaram em San Cristóbal no início de fevereiro, contra a insegurança, e se espalharam por outras cidades.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, denunciou as manifestações como um "golpe de Estado em andamento", que causou a detenção, no mês passado, do líder opositor Leopoldo López, um dos maiores incentivadores dos protestos, acusado de instigar a violência.
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