Animal pode ser morto por não ter uma herança genética considerada boa para o cruzamento, como no caso do último domingo
A girafa de nome 'Marius', morta pelos veterinários do zoológico de Copenhague, na Dinamarca -
Keld Navntoft/Scanpix Denmark/Reuters
Ativistas protestam em frente ao zoológico de Copenhague contra a morte da girafa 'Marius', na Dinamarca - Keld Navntoft/Scanpix Denmark/Reuters
Animal foi abatido com uma pistola no último domingo - Keld Navntoft/Scanpix Denmark/Reuters
Após ser sacrificada, os veterinários fizeram uma necropsia na girafa, que pôde ser assistida pelos visitantes - Keld Navntoft/Scanpix Denmark/Reuters
Veterinários explicaram o procedimento para a plateia no zoológico - Keld Navntoft/Scanpix Denmark/Reuters
O corpo despedaçado do filhote foi utilizado para alimentar outros animais do parque - Keld Navntoft/Scanpix Denmark/AFP
Um zoológico dinamarquês levantou nesta quinta-feira a possibilidade de sacrificar uma girafa saudável chamada Marius, poucos dias após a morte de outra girafa de mesmo nome em outra instituição do país.
O Jyllands Park, na cidade de Videbaek, considera dar esse destino à girafa macho de sete anos pelas mesmas razões do caso anterior, que aconteceu domingo no Zoológico de Copenhague: o bicho não tem uma herança genética boa para o cruzamento.
Além de Marius, o zoológico abriga desde abril de 2013 outro macho, considerado geneticamente superior, adquirido por meio do programa para espécies protegidas da Associação Europeia de Zoológicos e Aquários (Eaza). Segundo Janni Løjtved Poulsen, responsável pelo zoo, caso a instituição receba uma fêmea, Marius terá que ser afastado, para não disputá-la com o macho "puro-sangue". Caso não seja encontrado um novo lar para Marius, o animal deve ser morto. Videbaek ainda não definiu um prazo para decidir o futuro do animal.
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Outro Marius – Em Copenhague, um filhote de girafa foi abatido e depois desmembrado na frente dos visitantes. O zoológico explicou que não poderia deixar que a girafa atingisse a idade adulta, devido ao risco de consanguinidade entre exemplares da espécie. Diversos funcionários do local, incluindo o diretor científico Bengt Holst, receberam ameaças de morte após o sacrifício da girafa de um ano e meio. Na última terça-feira, porém, a maior associação dinamarquesa de defesa dos animais, Dyrens Beskyttelse, apoiou a decisão do zoo de Copenhague, por considerar a seleção normal para preservar a espécie.
(Com Agência France-Presse)
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