A versão Targa foi produzida até 1972 e voltou ao mercado quase duas décadas mais tarde
Recentemente contei aqui na coluna a história completa do Porsche 911 e suas sete gerações. É a trajetória fascinante de uma das maiores criações de Ferdinand Porsche, que fez sucesso e começou de forma tímida, em 1963, no Salão de Frankfurt.
O pequeno esportivo logo caiu no gosto do público e se tornou referência pra quem buscava algo rápido e com mecânica extremamente simples refrigerada a ar. A resistência era outro ponto forte e logo virou marca registrada.
O exemplar da matéria é um Targa de 1969. Na última edição do Salão de Detroit, vale destacar, a nova versão foi apresentada com bastante alarde pela marca. Mas sua história começou em 1967, dando início a um legado que faz sucesso até hoje.
O carro traz o conhecido motor boxer, com seis cilindros, 2 litros e saudáveis 130 cv a 6.100 rpm. O torque, por sua vez, é de 17,8 kgfm. A transmissão dog leg casa bem com o conjunto e torna a tocada bem divertida.
Como destaque temos ainda as rodas Fuchs, sinônimo de Porsche, e também o soft top ao invés do vidro traseiro. A versão Targa foi produzida até 1972 e voltou ao mercado quase duas décadas mais tarde.
Impressões ao volante
Porsche é sempre algo que evoca esportividade. No caso desse exemplar a história não podia ser diferente. Começando pelo ronco do escapamento, que inspira uma condução um pouco mais – digamos – arrojada.
As marchas são próximas e exigem atenção nas trocas. Mas nada que não seja bem simples de conhecer após alguns minutos de contato. O 911 gosta de ser tratado de modo esportivo e logo pede mais giro. Música para os ouvidos.
Nas próximas semanas seguirei contando a história de cada geração mostrada no vídeo, através de exemplares que passaram por aqui. Minha dica: levante o som e aproveite o passeio.
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