A "palestra" no quarto: O general João Baptista de Matos pagou para se encontrar reservadamente com Lula na suíte de um hotel em Angola. Escondidinho
Trecho da VEJA desta semana:
"Fernando Baiano revelou que em 2011, logo depois de Lula deixar o Planalto, ajudou o general João Baptista de Matos, um ex-integrante do governo do ditador José Eduardo dos Santos, a agendar uma palestra do petista em Angola.
O militar era sócio da Vale em uma mina de ferro, precisava resolver pendências com a companhia brasileira e, para isso, o melhor caminho era Lula.
A palestra não passava de fachada.
Lula viajou a Angola acompanhado de um séquito formado por personalidades do petrolão. Na comitiva havia representantes da Queiroz Galvão, Odebrecht, Andrade Gutierrez, OAS e, claro, José Carlos Bumlai, que ajudou Baiano a fechar o contrato. O próprio Baiano também estava lá.
Depois da palestra, Lula e o general Baptista se reuniram na suíte do hotel em que o petista estava hospedado. Baiano disse que o ex-presidente 'recebeu valores' pela prestação do serviço. Na contabilidade da empresa de Lula, não há registro do negócio com o amigo do ditador africano."
O relato acima torna ainda mais fácil entender por que Lula, segundo aliados, disse que Delcídio do Amaral, flagrado em gravação tentando comprar o silêncio de Nestor Cerveró, fez uma "coisa de imbecil".
As "coisas" de Lula, nota-se, são feitas com muito mais profissionalismo.
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