O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, um dos integrantes da força tarefa que atua na Operação Lava Jato, disse que a intenção dos investigadores é chegar “à cadeia de comando” da organização criminosa que se infiltrou na Petrobras.
Em entrevista à revista “Veja” veiculada neste fim de semana, o procurador afirmou que o esquema de corrupção na estatal “não parte só de José Dirceu nem das empreiteiras”. Segundo ele, há “outros integrantes do governo, partidos políticos” e empresários por trás do esquema de corrupção.
Questionado se o ex-presidente Lula poderá ser um dos investigados na operação, Lima disse que a Lava Jato “não investiga pessoas, investiga fatos”.
“O ex-presidente era o responsável pelo governo. Não estou dizendo com isso que as investigações chegarão a Lula. A Lava Jato não investiga pessoas, investiga fatos. Se a Lava Jato chegar ao ex-presidente, vai chegar com uma acusação sólida, com uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal baseada em fatos concretos, comprovados”, destacou.
O procurador disse ainda que a cartilha lançada pelo PT com ataques ao trabalho dos investigadores é “desespero injustificado da cúpula do partido”. Para ele, as instituições devem estar acima de “picuinhas”.
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