BOMBA, descoberta trapaça da ANVISA, ela não quer liberar cura
do câncer pelo Fosfoetanolamina, mas liberou CAELYX, entenda…
O deputado Marlon Santos publicou um vídeo em que aborda esta questão
mais do que polêmica que agita as redes sociais e revolta os defensores da
Fosfoetanolamina Sintética:
ANVISA
não quer a CURA do câncer, mas libera medicamento estranho com a mesma química (CAELYX) entenda…
“Anvisa, para de se achar no direito de dizer que desconhece a
substância Fosfoetanolamina, porque tu liberou a Fosfoetanolamina
suja dentro de um medicamento chamado CAELYX”, afirma o parlamentar do PDT gaúcho, que lidera um movimento para levar para o Rio Grande
do Sul a produção e distribuição dos comprimidos de Fosfo para pacientes de
câncer.
Marlon cobra das nossas
autoridades “vergonha na cara” e menciona a “reserva
de mercado” que,
segundo ele, procura-sedar a um medicamento estrangeiro caríssimo, enquanto a substância
desenvolvida aqui sairia quase de graça.
Veja o vídeo e leia também uma
análise aprofundada feita
porGiseli dos Santos, coordenadora do grupo “É Seu Direito Saber, É Seu Direito
Escolher”, sobre o CAELYX.
Leia o
texto publicado por Giseli dos Santos:
ANVISA CONTRADIZ SEUS
ARGUMENTOS SOBRE A FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA
(Devaneios entre o CAELYX – a título de exemplo – e a
Fosfoetanolamina Sintética)
Trago aqui, apenas para reflexão, a título de exemplo, a bula do
medicamento extraída do site da ANVISA (Agência
Nacional de Vigilância Sanitária), autorizado por ela e comercializado no
Brasil.
Chama-me a
atenção os, já cansativos, argumentos de que a fosfoetanolamina nunca foi testada em seres
humanos, pode trazer efeitos
colaterais nocivos à saúde, não possui registro na ANVISA, não se sabe a toxicidade e não passou por todas as fases
clínicas.
Este texto é bem sucinto, mas para quem quiser pesquisar, há
muitas ferramentas disponíveis.
Comecemos pela composição do CAELYX:
COMPOSIÇÃO
CAELYX ® 20 mg:
Cada frasco-ampola contém 20 mg de cloridrato de
doxorrubicinalipossomalpeguilado em 10 mL de suspensão injetável.
Excipientes: fosfatadilcolinade soja completamente
hidrogenada(HSPC), sal sódico
n-(carbamoil-metoxipolietilenoglicol2000)-1,2-diestearoil-sn-glicero-3-fosfoetanolamina(MPEG-DSPE),
colesterol, sulfato de amônio, histidina, sacarose, ácido clorídrico, hidróxido
de sódio e água para injetáveis.
Vejamos:
1º ARGUMENTO: a fosfoetanolamina nunca foi testada em seres
humanos. Segundo a bula acima, na
parte RESULTADOS DE EFICÁCIA, há a menção dos tipos de tumores estudados e o
número de pacientes submetidos aos estudos.
É certo que o CAELYX não
tem em sua composição apenas a fosfoetanolamina, mas é certo, também, que estes
pacientes ingeriram fosfoetanolamina nos estudos clínicos, logo, esse primeiro argumento cai por terra.
2º ARGUMENTO: a fosfoetanolamina pode trazer efeitos
colaterais desconhecidos e possíveis danos à saúde do paciente.
Segundo a bula, os possíveis efeitos colaterais, que não podem
ser creditados ao uso da fosfoetanolamina, mas às diversas substâncias que
compõem a fórmula são: diversos efeitos colaterais descritos (vide bula)
variáveis por tipo de paciente e tipo de tumor.
A lista é extensa e devemos
levar em consideração que muitos desses efeitos podem decorrer das demais
substâncias que compõem o medicamento, além da fosfoetanolamina.
Ainda assim,
pelo que se depreende da leitura, chega-se à conclusão de que tais efeitos são, de longe, muito mais toleráveis e suportáveis
que os quimioterápicos convencionais e os próprios efeitos do câncer sem tratamento algum.
Aliás, um detalhe que nos anima é o fato de o efeito MORTE, a que já
estão condenados os pacientes terminais, ser um efeito possível, porém,
raríssimo. E, outro fato interessante é
o fato de este medicamento ter
registro na ANVISA apesar de, como descrito
na bula, não existir experiência com CAELYX em gestantes e não se saber se esse
medicamento é excretado no leite humano, razão pela qual, devido ao potencial
de efeitos adversos graves nos lactentes por causa de CAELYX, as mães devem
suspender o aleitamento antes de receber esse agente.
Aqui abro um parêntese:
(Não há testes com gestantes e lactentes, logo, esse não deve ser um argumento
contrário ao uso da fosfoetanoamina sintética. – um peso e uma medida.
Se para a ANVISA o CAELYX não precisou passar por esse teste, a
fosfoetanolamina não poderá cair na vala do esquecimento caso não haja o teste
em gestantes e lactentes, não é?).
3º ARGUMENTO: A fosfoetanolamina não possui REGISTRO NA
ANVISA.
Em sua forma sintetizada pela
equipe do Dr. Gilberto OrivaldoChierice,
pura e imitando o que o organismo humano produz, realmente não.
O registro existe para a fosfoetanolamina, não tão pura quanto a
desenvolvida por esses pesquisadores, logo,
não entendemos, depois de todo o explanado e o que vem a seguir, o motivo da
falta de registro.
Não é por falta de testes
clínicos, como já demonstrado e nem por desconhecimento
de possíveis efeitos colaterais, como descrito acima e tendo em vista que a fosfoetanolamina encontra-se presente no
leite materno.
4º ARGUMENTO: Não se sabe qual é a toxicidade da
fosfoetanolamina.
A ANVISA mesmo responde, ao
avalizar a bula acima. Basta lê-la, pois a mesma descreve os testes efetuados
em relação à toxicidade em seres humanos.
5º ARGUMENTO: A fosfoetanolamina não
passou por todas as fases clínicas. E mais uma vez vem a bula do CAELIX,
que leva fosfoetanolamina em sua composição, desmentir tal argumento. É extenso
o texto da bula, mas vale a pena estudá-lo.
Só podemos chegar a uma conclusão
diante do exposto. O CAELYX foi liberado para venda no Brasil porque seu preço
varia de R$ 2.000,00 a R$ 4.000,00 como pode-se ver nos links
abaixo:
- CAELYX
2MG INJ CX FA 10ML MANTECORP
- CAELYX 2MG INJ FA X 10ML SCHERING-PLOUGH
- Caelyx 2 Mg/Ml Inj Fa Vd Inc X 10 Ml
- CAELYX
(DOXIL) (PEGILELIPOZOMAL DOKSORUBISINE) 20mg 10ml
Será que um medicamento que tem o
custo de R$ 0,10 a cápsula, obtém facilmente o registro? Será que o fabricante
do CAELYX, por exemplo, apoiaria esta ideia?
Já sabemos a resposta. Afinal de contas, quem manda nesse País? Eu
respondo.
Quem manda neste País SOMOS NÓS, embora muitos tenham se esquecido
disso.
Vamos nos levantar e lutar pela vida com todas as leis,
conhecimento, força e união. Não há nada nem ninguém que possa se
sobrepor ao PODER DO POVO. Só falta às pessoas voltarem a acreditar em si
mesmas e em sua força interior.
Em continuidade a essa breve reflexão, segue PARECER sobre a
pesquisa clínica feita com o CAELYX:
Parecer do Grupo Técnico de Auditoria em Saúde. Ainda, decisão judicial
em que há menção ao medicamento CAELYX:
Andamento do Processo n. 1008491-42.2014.8.26.0566 do dia 06/04/2015 do
DJSP
Para terminar essa breve reflexão, o Parecer favorável da ANVISA
sobre o CAELYX:
DIVULGAÇÃO DA SITUAÇÃO DOS PROCESSOS ANALISADOS PELA CÂMARA TÉCNICA DE
MEDICAMENTOS – CATEME
Uma última informação: Preço do CAELYX nos EUA: (U$ 38.800,00 – uma
única injeção) – veja aqui.
Palavra do pesquisador
Um dos integrantes da equipe que desenvolveu aFosfoetanolamina
Sintética, Durvanei Augusto Maria – que é chefe do
Laboratório de Bioquímica e Biofísica do Instituto Butantan, em São
Paulo, e que tem doutorado em Imunologia pela USP e pelaUniversidade de
Paris – foi ouvido a respeito do assunto tratado na reportagem.
Perguntado se, através do Caelyx, independentemente da
síntese, a substância Fosfoetanolamina já foi testada em humanos, ao contrário
do que dizem autoridades brasileiras, ele respondeu:“Sim, já foi testada. E
já está presente em formulações farmacêuticas utilizadas em terapias para
tratar doenças em seres humanos.”
O pesquisador acrescentou: “Da mesma forma que acontece com a
Fosfoetanolamina Sintética que nós desenvolvemos e que tantos pacientes já
usaram nos últimos anos, a Fosfoetanolamina presente no Caelyx, como
parte de um composto, também não apresenta efeitos colaterais.”
Quanto à reportagem acima, Durvanei comentou: “Nos
argumentos expostos foram relatados todos os pontos, desde a eficácia da Fosfo,
o seu uso e aplicações terapêuticas, demonstrando mais uma vez a inexistência
dos efeitos colaterais – como temos afirmado nos últimos meses em entrevistas e
audiências públicas.”
O pesquisador Marcos Vinícius de Almeida, outro membro da
equipe comandada por Gilberto Chierice, também se pronunciou sobre
a reportagem: “Entendi a tese e é boa sim. Eles alegaram que ali ela está como
agregado em baixas doses, ou quelada ao composto.
Trata-se da mesma
fosfoetanolamina utilizada em nosso composto (a Fosfoetanolamina Sintética),
porém com síntese diferenciada, menos pura e com efeitos colaterais, segundo a
bula, que a nossa provavelmente apresentará em menor grau justamente devido à
pureza que conseguimos alcançar.“
Posição da Anvisa
Encaminhamos a reportagem para a assessoria da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária, que se pronunciou através da seguinte Nota:
A Anvisa reafirma que nenhum processo de registro de
medicamento de Fosfoetanolamina foi apresentado à Agência para registro.
Há um equívoco nas declarações veiculadas na matéria em relação ao
entendimento do papel da Anvisa.
A agência reguladora avalia pedidos
submetidos a ela, portanto somente poderá avaliar a substância em questão
quando este processo for levado à Anvisa.
Outro erro crucial é a suposição da fonte utilizada de que o registro de
um medicamento específico é uma aprovação tácita de qualquer outro medicamento
com aquela substância.
Não é isso que ocorre, cada registro é avaliado a partir
dos estudos que o interessado no registro apresenta para a Agência.
Isso porque
o processo de fabricação, síntese, formulação e uso do produto pode alterar
substancialmente os seus resultados. Isto é o que ocorre aqui em em todos os
países de referência para o registro de medicamentos no mundo.
Finalmente, não é possível afirmar que se trata da mesma substância.
O
medicamento apresentado na reportagem traz um formulação que não é
fosfoetanolamina. Um princípio ativo isolado é diferente de uma associação de
princípios ativos e, portanto, com resultados e até indicações diferentes.
Aliás, no caso apresentado a fosfoetanolamina não aparece como princípio ativo.
Novamente, a Anvisa não faz distinção na avaliação do registro de
medicamentos, sejam eles nacionais ou importados, de laboratórios públicos ou
privados.
A Anvisa é uma agência de referência para o registro de medicamentos no
mundo graças ao seu alto nível técnico, fato que garante aos laboratórios
nacionais abertura ao mercado externo.
Fonte: Conexão Jornalismo
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