O PSDB informou que pedirá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a inclusão da delação premiada de Nestor Cerveró.
Na delação, o ex-diretor da Petrobras cita a presidente Dilma Rousseff em três ações que podem levar a Corte a cassar a chapa da petista e do vice-presidente Michel Temer.
Cerveró declarou à Procuradoria-Geral da República ter ouvido do senador Fernando Collor (PTB-AL) menção à presidente Dilma Rousseff.
Segundo ele, em setembro de 2013, Collor afirmou que suas negociações para indicar cargos de chefia na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, haviam sido autorizadas diretamente por Dilma. (leia mais sobre a delação AQUI)
Os advogados do partido de oposição avaliaram o teor do depoimento e a conveniência de incluí-lo nas ações que investigam um suposto esquema de abastecimento da campanha da presidente com recursos desviados da Petrobras.
Cassação do mandato
Se for cassada ainda este ano, haveria a convocação de uma nova eleição presidencial direta.
De acordo com reportagem do jornal "O Estado de S.Paulo" desta quarta-feira (13), o Palácio do Planalto teme que as declarações de Cerveró influenciem no processo de impeachment que está em curso na Câmara.
Esse movimento do PSDB está colocando o Planalto em pânico.
A equipe jurídica do PSDB está "muito convencida" de que a delação premiada feita pelo empresário Ricardo Pessoa e encaminhada ao TSE em dezembro é suficiente para instruir as ações.
Pessoa disse ter sido orientado pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, a doar R$ 20 milhões para campanhas do PT entre 2004 e 2014.
O empreiteiro disse também que o tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, o hoje ministro Edinho Silva (Comunicação Social), pediu R$ 10 milhões em doações e lembrou a Pessoa a existência dos contratos da UTC com a Petrobras.
Os petralhas negam irregularidades na operação.
(Redação Patrícia Carvalho com informações da Revista Época)
Nenhum comentário:
Postar um comentário