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Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
CASTELOS MEDIEVAIS: Um mundo irrealou a fina ponta da realidade? |
| Um mundo irreal ou a fina ponta da realidade? Os castelos aqui reproduzidos, embora muitos sejam ruínas, pela arte fotográfica passam a idéia de que quem entra neles, encontra tudo colocado no lugar adequado, como se os castelões ‒ eles próprios umas figuras de lenda ‒ tivessem saído nesse momento. É um mundo irreal que a arte da luz faz aparecer como sendo parte do mundo real de hoje. Uma irrealidade como essas que, entretanto, parece integrar a realidade, e até ser a mais fina ponta da realidade, é algo impossível? Quer dizer, não há um mundo metafísico, fina ponta do mundo físico, que leva a se maravilhar Porque no fundo de toda alma reta há uma capacidade de se maravilhar e de perceber por onde a realidade quotidiana toca nas realidades superiores, e em última análise, em Deus. Essa capacidade chama-se inocência primeva. Ela se apalpa quando ela nos fala da existência de realidades metafísicas ‒ como o mundo ideal dos castelos ‒ e produz transportes de admiração e maravilhamento.
Essas sensações não são um capricho nem fantasia de crianças. Houve por exemplo grandes espíritos ‒ filósofos, literatos, santos ‒ que perceberam essa trans-realidade. Um outro exemplo: os fotógrafos autores destas fotos souberam percebê-la. Mas também uma criança pode percebê-la. E até habitualmente a percebem.
O castelo de Peñafiel (acima) se repete em lances iguais. Cada um desses lances é maciço, forte, grandioso. O fato de se repetir dá a impressão que se repete ao infinito. Assim ele transmite a impressão que ele se desenvolve maravilhosamente com uma força incontível. A foto de Loarre explora o fato do castelo estar situado numa semi-luz, e tira o melhor das belezas e dos mistérios da sombra. O castelo de La Mota é todo ele meio misterioso, com janelas escuras que sugerem salas escuras. O espírito delicia-se pensando que nele passam-se conciliábulos misteriosos; resolvem-se coisas misteriosas, mas também grandiosas!
se incorpora ou não incorpora Portugal e Brasil à Coroa Espanhola! Ou imaginar se ele fez ou não fez o testamento dividindo o império dele em dois ramos aqui dentro. Ou se resolveu a abdicação dele aqui dentro. O castelo forma o quadro ideal para grandes decisões, depois das quais, as pessoas vão dormir quando a noite acaba de baixar sobre o castelo, meio pasmas ainda pelo alcance das resoluções tomadas. (Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, 10/03/84. Adaptação sem revisão do autor) Vídeo: Castelos e ruínas na Espanha Se seu email não visualiza corretamente o vídeo embaixo CLIQUE AQUI |















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