Comércio de lacres falsos de tornozeleira eletrônica movimenta milhões
Desacreditado por um esquema de corrupção que consiste na venda de lacres reservas, o sistema de monitoramento eletrônico de presos por tornozeleiras sofre agora um novo baque. Um vídeo em circulação por redes sociais mostra um detento retirando o equipamento com o uso de uma tesoura.
As imagens teriam sido gravadas dentro de uma viatura da Rotam. O detento debocha do sistema. “Essa tornozeleira é a coisa mais difícil de tirar, né! Vou ensinar pro pessoal agora como é que tira e coloca de novo. Aprende aí. O cara vai, dá um rolê e não gasta três minutos”, diz. Sarcástico, ele completa: “muito inteligente quem bolou isso”.
A Polícia Militar não confirma que as imagens tenham sido gravadas na unidade da Rotam. De qualquer forma, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informa que a central de monitoramento é imediatamente alertada quando há a violação de tornozeleira.
Desacreditado por um esquema de corrupção que consiste na venda de lacres reservas, o sistema de monitoramento eletrônico de presos por tornozeleiras sofre agora um novo baque. Um vídeo em circulação por redes sociais mostra um detento retirando o equipamento com o uso de uma tesoura.
As imagens teriam sido gravadas dentro de uma viatura da Rotam. O detento debocha do sistema. “Essa tornozeleira é a coisa mais difícil de tirar, né! Vou ensinar pro pessoal agora como é que tira e coloca de novo. Aprende aí. O cara vai, dá um rolê e não gasta três minutos”, diz. Sarcástico, ele completa: “muito inteligente quem bolou isso”.
A Polícia Militar não confirma que as imagens tenham sido gravadas na unidade da Rotam. De qualquer forma, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) informa que a central de monitoramento é imediatamente alertada quando há a violação de tornozeleira.
Quando isso ocorre, é tentado até três contatos telefônicos com o monitorado, que deve se reapresentar com uma justificativa. Se o detento não é localizado, é tratado como foragido e a polícia é acionada. A partir daí, a ocorrência é encaminhada para o juiz, que decide a medida a ser tomada.
Comércio ilegal
Lacres sobressalentes das tornozeleiras estariam sendo vendidos na própria Unidade Gestora de Monitoração Eletrônica (UGME), ligada à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Seds), por valores que variam de R$ 500 a R$ 5 mil. Com esse lacre em mãos, detentos estariam conseguindo burlar os alertas do sistema. A denúncia foi mostrada com exclusividade pelo Hoje em Dia no início do mês.
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