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RECEBIDO COM TAPETE VERMELHO E ORQUESTRA DE CORDAS, MORO É HOMENAGEADO POR DORIA EM SÃO PAULO.

Ministro Sergio Moro é homenageado pelo governador de SP Foto: Divulgação

Recebido com tapete vermelho e orquestra de cordas, Moro é homenageado por Doria

Ministro da Justiça e Segurança Pública disse que não pretende desistir da missão no governo Bolsonaro diante dos vazamentos que envolvem seu nome

SÃO PAULO - Recebido pelo governador João Doria com tapete vermelho , orquestra de cordas e pompas de chefe de Estado, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi homenageado nesta sexta-feira com a maior honraria do governo paulista: a medalha Ordem do Ipiranga

Ao agradecer, Moro reconheceu que a homenagem vinha em boa hora e afirmou que não desistirá de sua "missão" no governo Jair Bolsonaro.


- Aceitei a missão dada pelo presidente Jair Bolsonaro e dessa missão não pretendo desistir. Nessas últimas três semanas, apesar desses ataques que entristecem, tenho recebido muitas manifestações de apoio. Hoje é uma delas. Tenho ouvido das pessoas para que eu não desista. Não vamos desistir - disse o ex-juiz em seu discurso.
Moro é um dos alvos do vazamento de mensagens trocadas com procuradores da Lava-Jato e divulgadas pelo site Intercept. Ele referiu-se ao episódio como "falso escândalo" e atribuiu o vazamento de suas conversas a um "certo revanchismo".
Antes da visita a Doria, o ministro esteve com o presidente do Senado, Davi Acolumbre, para um café da manhã. Moro intensificou nesta semana sua agenda política. Na quarta-feira, ele participou de um jantar com parlamentares na casa do senador Marcos do Val (PPS-ES).
Essa foi a primeira homenagem que Doria concedeu como governador. Ele não quis informar se decidiu prestar a homenagem antes ou depois de Moro ficar na berlinda pelos diálogos divulgados pelo Intercept.
- É uma homenagem atemporal. Merecia ontem e merece hoje - desconversou o tucano, argumentando que entregava a medalha a Moro por duas razões: a parceria com o ministro no início do governo para a transferência de chefes de uma organização criminosa para presídios federais e o trabalho dele à frente da Lava-Jato.  Doria se referiu a Moro como "patriota" e "grande brasileiro".
- Temos um sonho em comum - afirmou Doria, referindo-se ao enfrentamento contra a corrupção e o crime organizado.
Acompanhado da mulher, Rosangela Moro, o ministro foi recebido com tapete vermelho no hall nobre da sede do governo paulista ladeado por buquês de flores brancas. Sem a presença do governador, ele caminhou até o elevador reservado para autoridades.
No caminho, recebeu aplausos de funcionários do governo e os retribuiu com um sorriso e um aceno fazendo um V da vitória com a mão esquerda.No local da cerimônia, uma orquestra de cordas da Polícia Militar e policiais com fardamento de gala esperavam pelo homenageado do dia.
Na plateia estavam integrantes do governo, do Legislativo e do Judiciário paulista. Moro fez um discurso de 13 minutos. Falou da carreira de juiz antes e depois a Lava-Jato, admitindo que não havia sido fácil, e agradeceu o apoio de Bolsonaro.

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