ESTE FOI O GRANDE E IMPERDOAVEL ERRO DE BOLSONARO, CONFIAR A ONYX LORENZONI A CASA CIVIL.
LORENZONI INDUZIU BOLSONARO A APOIAR RODRIGO MAIA E DAVI ALCOLUMBRE (DEM), QUE ESTÃO CONTAMINDANDO O CONGRESSO NACIONAL.
CLARO ELE BUSCOU COLOCAR EM CARGOS IMPORTANTES DOIS OPORTUNISTAS DE SEU PARTIDO QUE ATRAPALHAM O GOVERNO, ATRAPALHAM O BRASIL. E DEVERIAM SIM ESTAR NA CADEIA PAGANDO PELOS CRIMES QUE COMETERAM, E CONTINUAM COMETENDO. E AINDA PODEM CUSTAR MUITO CARO AO GOVERNO E A NAÇÃO.
DEM já não sabe se Lorenzoni fica no cargo
A RAPOSA FOI TOMAR CONTA DO GALINHEIRO.
Bolsonaro estaria se queixando, nos
bastidores, de que o ministro está fazendo o "jogo" do Legislativo
A proximidade do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, com os
presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia
(DEM-RJ), incomoda o presidente Jair Bolsonaro. Mesmo após esvaziar o poder de
Onyx, que perdeu o comando da articulação política com o Congresso,
Bolsonaro
ainda se queixa, nos bastidores, de que o ministro está fazendo o
"jogo" do Legislativo, dando a impressão de que o governo cedeu ao
toma lá, dá cá.
Agora, nem mesmo a cúpula do DEM arrisca dizer se Onyx sobreviverá no
cargo, destaca o jornal O Estado de S. Paulo.
Em
conversas reservadas, o presidente tem dito que não se pode ceder a tudo o que
deputados e senadores querem para o governo não virar refém da "velha
política".
No sábado, Bolsonaro chegou a afirmar que o Congresso tem cada
vez mais "superpoderes" e quer deixá-lo como "rainha da
Inglaterra", que reina, mas não governa.
Quem
conversou com Onyx, nos últimos dias, encontrou um ministro abatido. A
interlocutores, o titular da Casa Civil disse, porém, que o seu foco é
"única e exclusivamente" a votação da reforma da Previdência.
Questionado pela reportagem se está por um fio no governo, ele respondeu:
"Claro que não. Isso é uma baita bobagem."
No
fim de semana, Onyx esteve na fazenda do governador de Goiás, Ronaldo Caiado
(DEM). Amigos dos dois disseram que o ministro foi se aconselhar com Caiado e
saber se deveria pedir demissão.
O governador negou, porém, ter sugerido a Onyx
que se antecipasse a uma possível decisão do presidente.
"Nunca
teve essa conversa. Especulações foram feitas, mas eu disse a ele que não desse
ouvido a falações de quem não tem nenhuma história ao lado do presidente",
afirmou Caiado ao Estado.
"Ele foi o único político que, um ano e meio
antes da campanha, rompeu com a Executiva do nosso partido e foi apoiar
Bolsonaro. Sair por quê?"
O
jornal apurou que Bolsonaro não gostou do fato de Onyx ter sido fiador de um
acordo pelo qual cada parlamentar deverá receber R$ 40 milhões até 2020 em
emendas e recursos extra orçamentários.
Pelo acerto, o governo promete liberar
R$ 10 milhões para quem votar a favor da reforma da Previdência na Comissão
Especial da Câmara e outros R$ 10 milhões após a aprovação da proposta no
plenário.
Se
tudo correr conforme o script combinado, os deputados receberão, ainda, mais R$
20 milhões para obras nos seus redutos eleitorais em 2020, ano de disputas
municipais.
A oferta apresentada por Onyx também beneficia deputados novatos,
que não teriam direito a emendas.
Bolsonaro
transferiu a articulação política da Casa Civil para a Secretaria de Governo há
apenas nove dias, mas as mudanças no núcleo duro da equipe ainda não
terminaram.
A tarefa de negociação do Palácio do Planalto com o Congresso
caberá, agora, ao general Luiz Eduardo Ramos, que assumirá a Secretaria de
Governo em julho, no lugar de Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido
recentemente.
A
Casa Civil também perdeu a Secretaria de Assuntos Jurídicos, que faz a análise
de decretos e projetos de lei.
Embora Onyx tenha ficado com o comando do
Programa de Parcerias de Investimentos, na prática o PPI é tocado pelo ministro
da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas. Há rumores de que o senador
Eduardo Gomes (MDB-TO), aliado de Bolsonaro, pode assumir a cadeira de Onyx.
Outro nome lembrado é o do secretário especial da Previdência, Rogério Marinho
(PSDB), mas o presidente não quer mexer com ele antes da votação final das
mudanças na aposentadoria, prevista para o segundo semestre. As informações são
do jornal O Estado de S. Paulo.
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