"Existe um ponto essencial no debate sobre a Amazônia: qualquer solução para os problemas ecológicos passa necessariamente pelos problemas sociais.
Sem enfrentá-los, estaremos enxugando gelo. Esse é o conceito real que se sobrepõe às posturas daquele tradicional politicamente correto, mas de fundamento meramente, repito, ideológico e político", salientou Plínio Valério.
"Na verdade, especialmente quando vindas de fora, as pressões soam falsas, com sua credibilidade ameaçada pela constatação de que são permeadas sempre pelo princípio do "faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço".
Basta verificar: os países mais empenhados em nos impor princípios ambientais politicamente corretos são os que mais consomem energia fóssil, justamente são os que mais utilizam com motivos poluentes", ressaltou o parlamentar.
Neste contexto, ele apontou a hipocrisia de determinados líderes políticos:
"A Noruega, que quer nos dar lição de questões ambientais, consome por ano per capita 5.815kg de equivalentes de petróleo per capita.
A Alemanha, outra a nos dar lição, consome 3.817kg. E a França, do Macron, 3.689kg. Estão acima do Japão, tão carente de recursos naturais, mas, mesmo assim, não abusam do que fazem. Embora tão criticada pela emissão e consumo de energia fóssil, a China está atrás deles – para se ter uma ideia de como eles consomem muito".
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