STF achou um agora
Major-Brigadeiro
Jaime Rodrigues Sanchez engrossa o tom contra Ministro Celso de Melo
07/05/2020
07/05/2020
“Cumpre advertir que, se as testemunhas que dispõem
da prerrogativa fundada no art. 221 do CPP, deixarem de comparecer, sem justa
causa, na data por elas previamente ajustada com a autoridade policial federal,
perderão tal prerrogativa e, redesignada nova data para seu comparecimento em
até 05 (cinco) dias úteis, estarão sujeitas, como qualquer cidadão, não
importando o grau hierárquico que ostentem no âmbito da República, à condução
coercitiva ou “debaixo de vara”, como a ela se referia o art. 95 do Código do
Processo Criminal do Império de 1832.”
Foi uma tentativa infeliz de demonstração de poder, totalmente
injustificável e inaceitável, a produção por parte do ministro Celso de Mello
de um documento jurídico amaçando de serem conduzidos “debaixo de vara” três
oficiais-generais do Exército brasileiro, do maior grau hierárquico da
carreira, altamente conceituados no seio da sua Força, que dedicaram meio
século da vida jurando defender a Pátria com o sacrifício da própria vida,
convocados apenas como testemunhas para depor em defesa do presidente.
Debaixo de vara, vossas excelências deveriam expulsar os
corruptos que hoje enlameiam a Suprema Casa da Mãe Joana, que os senhores bem
sabem quais são, pois costumavam acusar-se mutuamente em seções televisivas que
hoje nem mais existem, talvez por vergonha de alguns que se sentem
constrangidos de expor-se nessas condições.
A toque de corneta, deveriam sair escorraçadas as centenas de ladrões que frequentam o congresso nacional alguns dias por ano para extorquir a Nação.
A toque de corneta, deveriam sair escorraçadas as centenas de ladrões que frequentam o congresso nacional alguns dias por ano para extorquir a Nação.
Como diz a nota do Ministro da Defesa, As Forças Armadas cumprem
a sua missão Constitucional. Marinha, Exército e Força Aérea são organismos de
Estado, que consideram a independência e a harmonia entre os Poderes
imprescindíveis para a governabilidade do País.
Em linguagem clara: em tese, não são necessários um cabo, um
soldado e um jipe. Para isso, bastariam três medidas simples e constitucionais:
1 – a extinção do foro privilegiado;
2 – a apresentação dos corruptos DENUNCIADOS pelo Ministério
Público perante uma corte de 1ª instância com juízes do naipe de um juiz
Bretas, do Rio de Janeiro, e depois um grupo de desembargadores como os do
TRF-4, de Porto Alegre, empregando o regime de urgência semelhante ao utilizado
para aprovar as falcatruas no congresso nacional, na calada da noite; e
3 – o prosseguimento dos processos de impeachment contra
ministros do supremo, engavetados no senado, com a escolha de um relator
honesto e patriota como vários que existem naquela casa.
Vossa excelência faz parte de um grupo de julgadores do mais
alto tribunal da república, que hoje arvoram-se de guardiões de uma
constituição falida que descumprem ao tentar sobrepor-se aos outros dois
poderes, e que aplicam a fórceps suas distorcidas decisões, apoiados no fato de
serem a última instância e da sua cumplicidade com a banda podre do
legislativo.
Nesse tribunal, apenas dois julgadores são verdadeiros juízes de
carreira, dentre os quais o senhor NÃO ESTÁ INCLUÍDO.
Lembre-se de que foi alçado a essa condição para servir a um
presidente corrupto que só não está preso por benevolência desse tribunal e
pela idade avançada.
Como é praxe dessa corte julgar diversas vezes o mesmo assunto
até conseguir um resultado que atenda aos seus interesses, como no caso da 2ª
instância, o ministro vossa excelência ignorou que, em 22/05/2019, o STF
publicou acórdãos impugnando a condução coercitiva para interrogatório.
Sua peça jurídica inicia-se com um erro crasso elementar de sua
área, referindo-se ao governo democrático presidido por militares como “regime
militar”, forma de governo inexistente juridicamente.
O regime era democracia, pois funcionavam regularmente os três
poderes do Estado, segundo a constituição existente; por outro lado, vossa
excelência não deveria desconhecer, a não ser por questões ideológicas, que o
sigilo naquela situação era indispensável para a preservação da segurança
nacional.
Nota-se claramente, no seu sempre prolixo, arcaico e inexato
linguajar, a intenção de atingir o prestígio das FFAA, uma vez que inicia sua
explanação atacando inexplicavelmente os governos que livraram o Brasil das
garras do comunismo, ali colocados pelo clamor da sociedade, que hoje demora em
se manifestar, fartamente representada naquela ocasião pelas famílias que foram
às ruas aos milhões, pela verdadeira igreja, por toda a imprensa escrita e
falada, pelo empresariado, inclusive pelos políticos compromissados com a
democracia. Governos que elevaram o Brasil a um patamar internacional muito
mais elevado, que não retirou qualquer direito do cidadão, exceto o voto direto
para presidente, pois o Congresso e as instituições continuaram funcionando
normalmente.
Por saberem que o estado de coisas está se encaminhando para uma
situação onde só as FFAA poderão mais uma vez salvar o país, procuram rotular
de anti-democráticas, incluindo ministros dessa Corte, as manifestações
populares com bandeiras nacionais, mulheres e crianças, sem qualquer incidente
de violência, a não ser algumas exceções, talvez causadas pela infiltração de
um daqueles militantes agraciados com sanduíches e ajudas de custo.
É muito fácil esconder-se atrás das togas e das leis fabricadas
em proveito próprio para impedir um presidente legitimamente eleito por 60
milhões de brasileiros de realizar suas promessas de campanha.
Esses fatos e conceitos por mim assinalados são vox populis.
Esses fatos e conceitos por mim assinalados são vox populis.
Se têm dúvida de sua veracidade, façam como o presidente
Bolsonaro, saiam às ruas. Certamente não levarão uma facada de um impune e
solitário Adélio, mas seguramente conhecerão o verdadeiro clamor do povo.
Encomendem uma pesquisa com institutos isentos ou consultem a população em um
plebiscito, se para isso tiverem coragem; assim conhecerão as legítimas
aspirações da sociedade.
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