SE DIPLOMACIA FALHAR, CHINA ADMITE USO DE FORÇA MILITAR PARA CONTROLAR 'TAIWAN'

                                   Tsai Ing-wen, Presidente de Taiwan 
Por
 ZAP
 -
29 Maio,
A China vai atacar Taiwan se não houver outra maneira de impedir que este Estado se torne independente, disse Li Zuocheng, um dos mais importantes generais do país, esta sexta-feira. Esta será uma opção de último recurso caso a via diplomática não resulte.
“Se a possibilidade de reunificação pacífica for perdida, as forças armadas do povo, com toda a nação, incluindo o povo de Taiwan, vão tomar todas as medidas necessárias para esmagar resolutamente quaisquer planos ou ações separatistas”, disse Li, citado pela Reuters.
Taiwan é independente há mais de 70 anos, embora a China não o reconheça. Em várias ocasiões, a China prometeu tomar a ilhar de volta para seu controlo, escreve a Newsweek.
Tsai Ing-wen, a presidente eleita para um segundo mandato em janeiro, é considerada pelo Governo chinês como uma política pró-independência. Como tal, avisou-a várias vezes para não perseguir nenhum tipo de “separatismo”, caso contrário enfrentará consequências.
“Não prometemos abandonar o uso da força e reservamos a opção de tomar todas as medidas necessárias para estabilizar e controlar a situação no Estreito de Taiwan”, disse o general Li Zuocheng, esta sexta-feira.
“Enquanto houver uma pequena probabilidade de uma solução pacífica, aplicaremos cem vezes o esforço”, disse Li. No entanto, alertou os defensores da independência de Taiwan que o seu caminho “leva a um beco sem saída” e a oposição será “severamente punida”.
O Governo de Taiwan prometeu ainda apoiar ativistas pró-independência em Hong Kong, que têm travado confrontos com o Governo local apoiado por Pequim.
O legislativo chinês vai abordar, durante a sua sessão plenária, que arrancou na sexta-feira, a lei de segurança nacional de Hong Kong.
A lei proíbe “qualquer ato de traição, separação, rebelião, subversão contra o Governo Popular Central, roubo de segredos de estado, a organização de atividades em Hong Kong por parte de organizações políticas estrangeiras e o estabelecimento de laços com organizações políticas estrangeiras por parte de organizações políticas de Hong Kong”.

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