Ginkgo biloba, conhecida também como nogueira do Japão, árvore avenca ou simplesmente ginkgo, de origem chinesa, é uma árvore considerada um fóssil vivo, pois existia já no tempo dos dinossauros, há mais de 150 milhões de anos. É símbolo de paz e longevidade por ter sobrevivido às explosões atômicas no Japão.
Foi descrita pela primeira vez pelo médico alemão Engelbert Kaempfer por volta de 1690, mas só despertou o interesse de pesquisadores após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quando perceberam que a planta tinha sobrevivido à radiação em Hiroshima, brotando no solo da cidade devastada. Suas folhas têm sido frequentemente usadas no combate aos radicais livres e como auxiliar da oxigenação cerebral.
A ginkgo é usada em medicamentos que estimulam o cérebro e regula os mecanismos circulatórios do corpo, facilitando o fluxo sanguíneo arterial. Suas sementes também são usadas em um prato vegatariano chamado “buddha’s delight” (prazer do Buda, em português).
São árvores caducas, isto é, que perdem todas as folhas no inverno. Atingem uma altura de 20 a 35 metros (alguns espécimes, na China, chegam a atingir os 50 metros).
Foram, durante muito tempo, consideradas extintas no meio natural, mas, posteriormente verificou-se que duas pequenas zonas na província de Zhejiang, na República Popular da China, albergavam exemplares da espécie. Hoje, a planta existe em praticamente todos os continentes e no Brasil há exemplares produzidos de sementes.
Uma árvore de ginkgo de 1.400 anos na China tem atraído todos os anos no outono, milhares de pessoas a montanha Zhongan. Folhas douradas têm caído no terreno desde meados de novembro, virando o terreno do templo em um oceano amarelo. A antiga árvore cresce ao lado do Templo budista Gu Guanyin e é uma celebração perfeita naquela época do ano.
Acredita-se que a árvore tenha sido plantada durante a Dinastia Tang, entre 618 e 907 d.C. Devido à sua idade avançada e outras peculiaridades, agora está na lista de árvores notáveis e protegidas.
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