Por trás de uma casca aparentemente inofensiva, a barata-d’água esconde sua verdadeira essência, sendo um dos predadores de água doce mais temidos de todo o planeta e um exímio caçador. Sob a tática de se esconder, aguardar e atacar, o animal é um dos seres mais agressivos da natureza. São predadores vorazes que se alimentam desde patos a cobras venenosas – de acordo com um novo estudo que reúne décadas de investigação sobre insetos aquáticos. A barata-d’água pode crescer até 10 centímetros e faz parte do seleto grupo de insetos gigantes.
São predadores “pacientes”, diz Charles Swart, professor universitário na Trinity College, em Connecticut, que estudou insetos de água gigantes. “Eles assumem posições de caça junto a plantas na água, e tudo o que passa à sua frente é capturado e potencialmente comido.”
A investigação, publicada na revista Entomological Science, observa de perto a ecologia de insetos aquáticos gigantes, que são encontrados em quase todo o mundo e incluem cerca de 150 espécies conhecidas. Os maiores, Lethocerus grandis e Lethocerus maximus, vivem na América do Sul e podem atingir tamanhos superiores a dez centímetros.
Algumas espécies podem atingir até 15 cm de comprimento, têm hábitos noturnos e podem voar, aproveitando a luz da lua cheia para migrar. De vez em quando, estes insetos picam seres humanos. Apesar do aspecto assustador, os cientistas afirmam que desempenham um papel fundamental na manutenção de ecossistemas saudáveis.
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