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5 G - PODE INTERFERIR NA PREVISÃO METEOROLÓGICA, SUGERE ESTUDO.


Em estudo, o vazamento dos sinais de uma frequência 5G afetaria uma previsão de chuva em até 0,9 milímetros

De acordo com um estudo da Universidade Rutgers, nos Estados Unidos, as redes 5G, que são a próxima geração de conexão, podem levar a previsões meteorológicas imprecisas. Essa possibilidade tem causado preocupações aos meteorologistas.

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"Nosso estudo - o primeiro de seu tipo que quantifica o efeito do 5G no erro de previsão do tempo - sugere que há um impacto sobre a precisão das previsões do tempo", explicou Narayan Mandayam, autor sênior do estudo e professor do Wireless Information Network Laboratory (WINLAB), laboratório dedicado a pesquisas acerca de comunicações sem fio da Universidade Rutgers.

Revisado por pares, o estudo foi revelado no início de setembro durante o IEEE 5G World Forum 2020, evento promovido pelo Instituto de Engenheiros Elétricos e Eletrônicos (IEEE) para reunir representantes da indústria e da academia para discutir tudo sobre 5G.

O estudo usou modelagem de computador para examinar qual seria o impacto do "vazamento" de 5G - quando uma radiação não intencional de um transmissor em alguma faixa de frequência interfere em outras bandas - nas previsões meteorológicas.

Exemplo de como ocorre o vazamento de 5G em outras bandas de frequência. Imagem: Mohammad Yousefvand/Universidade Rutgers

Concluiu-se que os sinais das faixas de frequência 5G podem potencialmente vazar para a banda usada por sensores meteorológicos em satélites que medem a quantidade de vapor de água na atmosfera, algo que afetaria as previsões.

Com base na modelagem, por exemplo, um vazamento de 5G de -15 a -20 decibeis Watts (dBW) - unidade de potência que descreve a força das ondas de rádio - afetaria a previsão de chuva em até 0,9 milímetros no contexto de um tornado.

"Pode-se argumentar que a magnitude do erro encontrado em nosso estudo é insignificante ou significativa, dependendo se você representa a comunidade 5G ou a comunidade meteorológica, respectivamente", disse Mandayam. "Uma das nossas conclusões é que, se quisermos que o vazamento esteja nos níveis preferidos pela comunidade 5G, precisamos trabalhar em modelos mais detalhados, bem como em tecnologia de antena, realocação dinâmica de recursos de espectro e algoritmos de previsão do tempo aprimorados que podem levar em consideração vazamentos de 5G", acrescentou.

Via: Phys.org

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