AVIÃO "FORÇA AÉREA DOIS" POUSOU EM SÃO PAULO, VEJA PORQUE.

Por Carlos Martins

Pousou sem causar alarde neste domingo, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, um Boeing 757 especial da Força Aérea Americana.

O jato mal aparece nos aplicativos de rastreamento de voos e gerou rumores entre entusiastas da aviação, já que a sua visita é bem rara no Brasil. Designado C-32A na USAF, a Força Aérea dos EUA, o avião é um Boeing 757-200 modificado para transporte VVIP (Very Very Important Person).

Ele já foi apelidado de “Força Aérea Dois” por ser bastante usado por vice-presidentes americanos, já que, quando o presidente voa, a aeronave tem o código de rádio Air Force One, ou Força Aérea Um, e o vice é o segundo no poder, daí o apelido do avião.

Além do vice, o C-32A transporta qualquer pessoa do alto escalão do governo americano, desde o próprio presidente até os chefes dos departamentos (ministros) e outros secretários de alto nível.

1- A aeronave é altamente modificada e, segundo a própria USAF, na seção dianteira está uma central de comunicações, a galley (cozinha da aeronave), banheiros e 10 assentos de executiva.

2- Já a segunda seção tem um quarto privativo para ser usado pelo “passageiro primário”, que é a pessoa VIP sendo transportada e motivo do voo ser feito. Neste quarto há um closet, banheiro, sistema de entretenimento, dois assentos de primeira-classe, além de um divã que vira cama.

3- Na terceira seção está a sala de reuniões e oito assentos de classe executiva para os funcionários de maior nível hierárquico. Já na última sessão são 32 assentos de executiva para outros funcionários, além de dois banheiros e armários.

A aeronave pode voar por 5.500 milhas náuticas (10 mil km), ao invés de apenas 3.915 milhas náuticas (7.250 km) do 757-200 padrão, graças a tanques de combustível extras.

Além disso, o C-32 está equipado com diversos equipamentos de comunicação para transmissões seguras, como ordens oficiais, além de telefones por satélite e escritório completo. Outro ponto de destaque são os sistemas de aviso de míssil e contra-medidas como chaffs e flares.

Visita ao Brasil não é com o Vice-Presidente

Segundo o Itamaraty, o VVIP que estava a bordo do C-32 que pousou em Guarulhos é o Embaixador O’Brien, que preside o Conselho de Segurança Nacional (CSN) dos EUA, instituição criada em 1947, e principal órgão de assessoramento do presidente dos Estados Unidos para temas de segurança nacional e de política externa.

Integram a delegação da missão oficial do Embaixador O’Brien, além de representantes do CSN, o Vice-Representante de Comércio dos EUA, Michael Nemelka, a Presidente do Banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos da América, Kimberly Reed e a Diretora da Corporação de Desenvolvimento Financeiro dos Estados Unidos, Sabrina H. Teichman.

Na manhã do dia 19, o Embaixador O’Brien cumprirá agenda de natureza econômica e comercial na cidade de São Paulo. Na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), o CSN manterá encontro com empresários brasileiros.

No mesmo dia, em Brasília, Robert O’Brien manterá reunião com o Ministro da Economia, Paulo Guedes. À tarde, o Ministro de Estado das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, terá reunião e jantar de trabalho com o representante do governo norte-americano. Na ocasião, se discutirão assuntos bilaterais e se trocarão impressões sobre desafios regionais e internacionais.

No dia 20, o Embaixador O’Brien será recebido em audiência pelo Senhor Presidente da República no Planalto, e se reunirá com o Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, General Augusto Heleno.

A visita do Embaixador O’Brien representa marco adicional no produtivo diálogo entre os governos do Brasil e dos EUA em todas as áreas. Ilustra, ademais, a diversidade do relacionamento bilateral em suas múltiplas frentes, em particular no campo econômico e na área de defesa e segurança.

Fontes apontam que um acordo de comércio entre os EUA e Brasil será assinado nesta visita, que ocorre às vésperas das eleições americanas, nas quais o Boeing 757 sempre foi, por sinal, um amuleto da sorte.


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