FACEBOOK E OS SEUS 'CENSORES CHINESES' COMUNISTAS.

 

Posted by  on 21/10/2020

A China de regime comunista e ateu é uma das sociedades mais censuradoras da Terra. Então, que lugar melhor para o Facebook recrutar censores de mídia social? : Há pelo menos “meia dúzia de cidadãos chineses que estão trabalhando na censura do Facebook”, um ex-funcionário do Facebook me disse na semana passada. “Então, em algum momento, eles [os chefes do Facebook] pensaram: ‘Ei, vamos conseguir vistos H-1B para os chineses para que eles possam fazer este trabalho [de CENSURA] para nós”.

Tradução, edição e imagens:  Thoth3126@protonmail.ch

Facebook e os seus “censores” chineses comunistas

O insider e denunciante do Facebook compartilhou um diretório interno da equipe que faz grande parte desse trabalho de CENSURA para o Facebook. É chamado de Engenharia de Discurso de Ódio (Alô George Orwell, ligue para o escritório), e a maioria de seus membros está baseada nos escritórios do Facebook em Seattle.

Muitos têm Ph.Ds e seu trabalho é extremamente complexo, envolvendo aprendizado de máquina – com eles ensinando os “computadores a aprender e agir sem serem programados explicitamente”, como afirma o site técnico DeepAI.org.

Quando se trata de censura nas redes sociais, isso significa “ensinar” o código do Facebook para que determinado conteúdo acabe no topo do seu feed de notícias, um feito que ganha bônus discricionários dos assistentes de software da empresa, de acordo com o ex-insider e denunciante. Isso também significa garantir que outro conteúdo “apareça no fim”.

Como, digamos, uma reportagem do New York Post sobre as negociações da dinastia [Máfia] Biden com empresas chinesas.

Para ilustrar a mecânica do processo, o insider me considerou seu usuário típico do Facebook: “Eles pegam o que Sohrab vê e, em seguida, jogam a lista do feed de notícias em um algoritmo de aprendizado de máquina e redes neurais que determinam a classificação dos itens.”

Os engenheiros do Facebook testam centenas de interações diferentes das classificações para definir um resultado ideal – e eliminar o que os chefes chamam de “conteúdo limítrofe” [ou seja censurado].

Tudo isso torna-se, talvez, no mecanismo de censura mais assustadoramente sofisticado da história humana. “O que eles não fazem é proibir diretamente uma hashtag pró-Trump específica”, diz o ex-insider. Em vez disso, “o conteúdo que é um pouco conservador demais, eles irão rebaixar. Você não pode dizer que está censurado”.

Não vou divulgar os nomes dos funcionários chineses do Facebook em questão. A questão não é destacar indivíduos, mas mostrar como Ph.Ds estrangeiros de um estado ateu comunista que ainda e ate mesmo proíbe o Facebook em seu pais têm suas mãos nas alavancas da censura nas redes sociais aqui na América, outrora uma terra dos “livres”.

A equipe do time de Hate-Speech Engineering {Engenharia de Discurso de Ódio] inclui um cientista pesquisador baseado no escritório de Seattle que obteve seu mestrado em engenharia da computação pela Academia Chinesa de Ciências de Pequim, de acordo com seu perfil no LinkedIn.

Outro membro da equipe, um engenheiro de software para aprendizado de máquina baseado em Seattle, obteve seu bacharelado e mestrado em ciência da computação pela Universidade de Jilin, no nordeste da China. Outro ainda, gerente de engenharia, formou-se em ciência da computação na Universidade de Nanjing, no leste da China.

Outro engenheiro de software trabalhou anteriormente para o conglomerado Huawei, apoiado [e controlado] pelos comunistas, bem como para o Beijing National Railway & Design Institute of Signal and Communication. Estendi a mão para todos os seis funcionários; dois responderam para confirmar que são cidadãos chineses, mas se recusaram a comentar mais; o resto não me respondeu ao chamado.

Muitas firmas de Big Tech, é claro, recrutam seus especialistas estrangeiros na China, Índia e outros lugares, e muitos desses trabalhadores esperam se reinstalar nos Estados Unidos permanente e definitivamente e compartilhar o sonho americano.

Mas alguns não podem ficar, e o problema é que a sociedade comunista da China para a qual eles podem retornar já implementa um dos mecanismos de controle intelectual mais abrangentes e bem ajustados sobre sua própria população. O que impede os engenheiros chineses do Facebook de entregarem sua experiência no Facebook para Xi Jinping ? Os globalistas achavam que o envolvimento com a China tornaria esse país mais aberto; Temo que esteja acontecendo o contrário, pois esta nos tornando mais restritivos em relação à liberdade de expressão.

Um porta-voz do Facebook negou que esses funcionários influenciem políticas mais amplas. “Somos uma empresa mais forte porque nossos funcionários vêm de todas as partes do mundo. Nossos padrões e políticas são públicos, incluindo sobre nosso programa de verificação de fatos de terceiros, e projetados para se aplicar igualmente ao conteúdo em todo o espectro político. Com mais de 35.000 pessoas trabalhando em questões de segurança e proteção no Facebook, a insinuação de que esses funcionários têm uma influência desproporcional em nossas políticas ou tecnologia mais amplas é absurda”.

Ainda assim, como o senador Marco Rubio (R-Fla.) colocou em um e-mail para mim, essas revelações são mais “outra indicação de que as grandes empresas conhecidas por “Big Tech” não merecem mais” proteções legais que as tornam imunes às responsabilidades de uma editora. 

Enquanto isso, o crítico das grandes empresas conhecidas por “Big Tech”, o senador Josh Hawley (R-Mo.), Disse que “esta é mais uma razão para o Senado exigir que Mark Zuckerberg – sob juramento e antes da eleição – nos dê conta do que o Facebook tem feito”.

Sohrab Ahmari é o editor de opinião do Post. Esta é sua segunda coluna baseada em conversas com um insider do Faceboo

Mais informações, leitura adicional:

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