A Associação
Nacional Maçônica no Brasil (Anmb) divulgou uma nota na
tarde de hoje com o título “Salve,
salve, 31 de março!”, em alusão à data do golpe militar de 1964.
O texto diz que a associação “vem a público externar seu apoio
incondicional às Forças Armadas do Brasil, na pessoa do seu comandante-geral, o excelentíssimo senhor presidente
Jair Messias Bolsonaro”.
Ontem, o então ministro
da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu demissão afirmando
que “preservou as Forças
Armadas como instituições de Estado”. Hoje, os comandantes
das três Forças entregaram os cargos.
A associação também faz uma convocação.
“Convocamos a todos os
brasileiros que venham às ruas neste 31 de março, que se tornará o marco mais importante das últimas três décadas da nossa nação.”
Em seguida, vem o discurso de que a esquerda
estaria tentando, “a
qualquer custo, ocupar o poder” e que, por isso, seria
precisa reagir.
“O Estado Democrático brasileiro
se encontra à mercê de uma esquerda inconsequente, que assolou a nossa Pátria
Amada por quase duas décadas e agora tenta ocupar, a qualquer custo, o poder,
desconhecendo o Estado
Democrático de Direito que
elegeu, com quase 58 milhões de
votos, os senhores presidente e
vice-presidente da República do Brasil.”
O texto diz também que “nos cabe, neste momento, a defesa
incondicional desses princípios que norteiam a todos, com o apoio da Marinha, do Exército e da
Aeronáutica“.
Por fim, são colocadas palavras de ordem
como “Agregação é
a solução!” e “Unidos jamais seremos vencidos!”.
A nota assinada pelo presidente da
associação, Roberto
Carlos Concentino Braz, e pelo diretor de Assuntos
Institucional e Social, Jafé
Torres, termina com o slogan da campanha de Bolsonaro em 2018,
em letras garrafais: “BRASIL
ACIMA DE TUDO E DEUS ACIMA DE TODOS!”.
A alusão, claro, é data do golpe militar de 1964, nesta quarta-feira.
O texto diz que a associação “vem a público externar seu apoio incondicional às Forças Armadas do Brasil, na pessoa do seu comandante-geral, o excelentíssimo senhor presidente Jair Messias Bolsonaro”.
Em meio à convocação, os maçons fazem um discurso, digamos, por demais manjado: a esquerda estaria tentando, “a qualquer custo, ocupar o poder”.
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