As estruturas maciças - assustadoramente semelhantes a
Stonehenge - ocupam cerca de 13.000 quilômetros quadrados no Acre, na Amazônia
brasileira ocidental.
Arqueólogos descobriram centenas de estruturas enigmáticas localizadas na Amazônia, que se acredita terem sido construídas há mais de 3.000 anos.
Essas estruturas
misteriosas permaneceram escondidas por séculos pela Amazônia e revelam que o
local não é tão intocada quanto acreditávamos no passado.
As fascinantes estruturas antigas
provavelmente foram construídas por uma civilização desconhecida.
A ideia tradicional que muitos historiadores compartilham é que antes da chegada dos espanhóis e portugueses no século XV, e ao contrário da história convencional nos Andes, não havia civilizações avançadas na região amazônica.
Mas, dado o fato de que o desmatamento revelou muitos dos segredos
ocultos da área, os estudiosos estão confiantes de que uma civilização
consideravelmente avançada habitou a área no passado distante.
As inúmeras imagens aéreas e de satélite são reveladoras, uma
complexa rede de estruturas, estradas e até possivelmente assentamentos que até
agora permaneciam escondidos sob a camada impenetrável da Amazônia.
Essas notáveis obras de terraplenagem foram descobertas devido
ao rápido desmatamento, que permitiu que especialistas descobrissem mais de 450
geoglifos maciços na floresta tropical.
Embora seu tamanho e complexidade tenham surpreendido os
arqueólogos, os especialistas ainda não têm certeza de qual era seu objetivo
exato, no entanto, alguns autores especulam que os enormes recintos podem ter
sido usados esporadicamente como locais de reunião ritual.
De acordo com phys.org, é improvável que as estruturas sejam aldeias, pois os arqueólogos recuperaram poucos artefatos durante as escavações.
Além disso, o layout das estruturas sugere que não eram estruturas
defensivas.
As estruturas maciças - assustadoramente semelhantes a
Stonehenge - ocupam cerca de 13.000 quilômetros quadrados no Acre, na Amazônia
brasileira ocidental.
Cientistas do Reino Unido e do Brasil disseram que essas
estruturas provam que a Amazônia não é tão intocada quanto acreditávamos no
passado.
"O fato desses locais terem ficado escondidos por séculos
sob a floresta tropical realmente desafia a ideia de que as florestas
amazônicas são 'ecossistemas intocados'", disse a Dra. Jennifer Watling,
pesquisadora de pós-doutorado no Museu de Arqueologia e Etnografia da
Universidade de São Paulo.
"Queríamos saber até que ponto as pessoas impactaram a
paisagem para construir essas obras de terraplenagem."
Os pesquisadores conseguiram "olhar para o passado"
reconstruindo 6.000 anos de vegetação e história de incêndios nas proximidades
de dois dos sítios arqueológicos usando métodos de ponta, revelando alterações
PESADAS pela cultura antiga que habitava a área.
Os cientistas dizem que os antigos modificaram as florestas de
bambu por milênios, construindo pequenas clareiras temporárias para erguer
essas estruturas misteriosas.
Os especialistas descobriram que, em vez de queimar grandes
partes da floresta, os antigos conseguiram transformar seu ambiente
concentrando-se em espécies de árvores economicamente valiosas, como as
palmeiras, criando uma espécie de "dispensa pré-histórica" de
produtos florestais úteis.
Dr. Watling disse: "Essa descoberta deve
servir para destacar a engenhosidade dos povos do passado, e mudar totalmente o
que conhecíamos sobre o passado da Amazônia"
Fonte: Ancient Code
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