Nascido em 1968, o Espada foi o mais bem-sucedido GT da história da marca.
Seguindo a ambição de Ferruccio, o Espada era um automóvel pensado para proporcionar conforto de utilização, sem abdicar de um nível de performance excepcional.
Movido por um motor de seis cilindros criado a partir de uma bancada do V12 4.0 da Lamborghini, este automóvel tinha como particularidade as portas ao género “asa de gaivota” que davam acesso a quatro lugares de adulto, excentricamente forrados a vinil prateado.
O Espada S2, versão a que pertence o exemplar exposto, beneficiou da introdução da direcção assistida opcional e da travagem por discos ventilados, necessária para conter o ímpeto do V12, que agora era o mesmo usado no Miura S, com 350cv às 7500rpm (mais 25cv do que o SI). Também o ar condicionado passava a poder ser encomendado em opção.
Uma curiosidade acerca do Espada é a produção de 12 exemplares (dos quais se acredita existirem apenas dez) com o chamado “VIP Interior”, um opcional que consistia em interiores em pele com um desenho marcadamente diferente e a condizer com a carroçaria, tal como o exemplar exposto.
Este automóvel pode ser visto na exposição “Lamborghini: 60 anos a cortar o vento“, patente no Museu do Caramulo, podendo ser visitada até ao dia 17 de Setembro, todos os dias, entre as 10:00 e 18:00.
Fotografias: Joel Araújo
https://www.jornaldosclassicos.com/2023/08/03/lamborghini-400-gt-espada-s2-um-voo-para-quatro/
Nenhum comentário:
Postar um comentário