►Audi RS5, cupê de tirar o fôlego

 
Audi RS5, cupê de tirar o fôlego
O Audi A5, em sua versão mais simples, usa um motor V6 de 3,2 litros de 269 cv de potência e já é um sonho de consumo. O que dizer então de sua versão RS5, que pega emprestado o motor V8 de 4,2 litros do R8 com seus 450 cv? É, meus amigos, é de tirar o fôlego e o iCarros teve a oportunidade de avaliar o cupê por alguns dias.

Sair na rua com o RS5 Azul-Sepang já é como estar com três melancias penduradas no pescoço. Na primeira esquina, o primeiro pedido de casamento, de uma moça que entregava panfletos no semáforo. Enquanto as mulheres cobiçavam, os homens invejavam com seus dedos apontados enquanto o cotovelo cutuca o amigo ao lado.

O ronco é música, mesmo com o carro no modo Comfort, que fecha uma das saídas de escape, além de deixar o RS5 com suspensão mais confortável (menos dura, na verdade), direção mais leve e o acelerador mais lento nas respostas. Há também o modo Auto, que ajusta tudo isso conforme a condução e a Dynamic, que deixa o carro pronto para acelerar e com o escapamento com um canto ainda mais afinado.

O visual é completado com os para-choques esportivos com entradas de ar maiores e as enormes rodas de 20 polegadas e pneus 275/30. Na traseira tem um aerofólio que se abre a 120 km/h ou quando o motorista aperta uma tecla ao lado da alavanca do câmbio. O RS5 se diferencia também pelas soleiras, retrovisores e frisos pintados de alumínio fosco, cofre do motor feito em fibra de carbono e, claro, os emblemas.

Magia está no motor
O visual do RS5 é mesmo muito legal, mas o que o diferencia de verdade do A5 normal é o motor. Segundo a fábrica, ele é capaz de levar o cupê a 100 km/h em 4,6 segundos e a 200 km/h em 10,9 segundos. A velocidade máxima é limitada a 280 km/h. E não é que já está bom?

O câmbio é automatizado de sete velocidades, mas o de duas embreagens. Então nada de trancos entre as mudanças de marcha. Pelo contrário, elas acontecem tão rápidas, que não há nem tempo de perceber. Só na redução, que acontece de forma normal, mas sempre acompanhada de um respiro do motor, com um ronquinho que convida o pé direito a encontrar o assoalho.

Quando isso acontece, o corpo é jogado contra o banco em forma de concha com ajustes manuais, mas com abas que abraçam motorista e passageira, essas ajustadas de forma elétrica. Mais duas pessoas podem ir atrás, mas a prática não é recomendada. Como em um bom cupê esportivo, o espaço é pequeno e o acesso, complicado. Mas se a carona insistir, terá um apoio de braço com kit de primeiros socorros e um porta-copos escamoteável. Legal, mas espaço para a cabeça não vai ter.

Com o ganho de velocidade, o motorista vai sentindo o carro na mão e o ponteiro do velocímetro avança com vontade. É preciso tomar muito cuidado para não extrapolar os limites de velocidade, ou diversão mesmo só em uma pista fechada. Um leve descuido e já passa dos 200 km/h. Olha o perigo! Que nada. A tração integral quattro segura o carro nas curvas e tem também controle de tração. Claro que não poderiam faltar os freios ABS e os airbags frontais, laterais e de cortina.

Ainda há o que apreciar no interior. O painel tem a inscrição com o logotipo RS5 no conta-giros. A escala do velocímetro terminando em 320 km/h instiga e a marca da versão espalhada em locais como volante e manopla do câmbio deixa claro que você não está em um carro comum. Nessas duas peças, que é onde as mãos mais tocam, o revestimento é de alcantara e os detalhes são em fibra de carbono.

Agora é só abrir a carteira
Depois de tanto sonhar, hora de pedir a conta. O RS5 custa R$ 435 mil. O tanque de 64 litros prefere gasolina de alta octanagem, a mais cara. E mesmo assim gosta de usar sua bomba e, segundo o computador de bordo durante nossa avaliação, a média é de cerca de 5 km/l. E não é por nada não, mas quando fomos buscar o carro, ele tinha acabado de trocar os quatro pneus por R$ 4.000 cada um. Mas e aí, vale tudo isso? Ah, vale sim.
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