Criminalidade e direitos humanos

13, agosto, 2012

 
O banditismo foi um dos ingredientes da revolução comunista russa de 1917

A criminalidade e a violência se espalham pelo Brasil, especialmente na mais populosa de suas cidades, São Paulo. Elas são em grande parte praticadas por menores, que permanecem inimputáveis. Enquanto os "direitos humanos" dos criminosos são protegidos, restam às vítimas o choque, a perda de bens, a invalidez ou o cemitério.

Vejamos algumas breves e recentes notícias, colhidas no período de 22-6 a 3-7, portanto em apenas 11 dias, nos diários "O Globo", "Folha de S. Paulo" e "Estado de S. Paulo":

*        *        *

·         Seis policiais mortos nos últimos dias [todos estavam de folga e em trajes civis]. O comandante-geral da PM, coronel Roberval Ferreira França, criticou as entidades de direitos humanos e a Defensoria Pública do Estado, sobre as quais disse sentir falta de apoio por conta das recentes mortes de PMs.


·         Já são 27 crimes dessa modalidade [arrastões a restaurantes] neste ano na capital paulista. Em praticamente todos os arrastões em São Paulo neste ano, segundo as vítimas e a polícia, os ladrões eram jovens.


·         O Brasil ostenta um recorde de homicídios superior à Índia, que tem cinco vezes mais o número de nossa população, sem considerar que a Inglaterra elucida 90% dos seus crimes, os Estados Unidos 65%, a França 80% e o Brasil 6%.


·         O quartel da Polícia Militar em Jacareacanga, município do oeste do Pará, foi invadido, saqueado e queimado por 50 índios Munduruku.

·         Bandidos usam olheiro para achar e executar PM de folga.

·         Mais seis ônibus foram queimados na capital paulista, entre a noite de anteontem e a noite de ontem. Criminosos queimam nove ônibus em 13 dias.


·         São Paulo tem a terceira chacina em quatro dias.

·         Suicídio é a segunda maior causa de morte entre jovens no mundo. É a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos.


·         Foi enterrado ontem em São Joaquim de Bicas, na região Metropolitana de Belo Horizonte, o corpo de Fabíola Santos Correia, de 12 anos, que foi assassinada e teve o coração arrancado por duas amigas de infância de 13 anos. Além de ter o coração arrancado, a jovem, que foi morta com golpes de faca, ainda teve a garganta cortada e o rosto desfigurado pelas adolescentes.

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Essa onda de criminalidade faz lembrar uma previsão antiga, mas atualíssima, de Plinio Corrêa de Oliveira, publicada na "Folha de S. Paulo" em 16-11-1983, na qual um personagem imaginado por ele diz:

"Um governo consciente de suas obrigações tem por dever desmantelar a repressão e deixar avançar a criminalidade. Pois esta não é senão a revolução social em marcha. Todo assassino, todo ladrão, todo estuprador não é senão um arauto do furor popular. E por isto, farei constar ao mundo inteiro que a explosão criminal no Brasil está sendo caluniada por reacionários ignóbeis. A criminalidade é a expressão deste furor justamente vindicativo das massas.

"Farei entrar armas no Brasil. Quando os burgueses apavorados estiverem bem persuadidos de que não há saída para mais nada, suscitarei dentre os que você chama 'criminosos', um ou alguns líderes, que saberei camuflar de carismáticos. E farei algum bispo anunciar que, para evitar mal maior, é preciso que os burgueses se resignem a tratar com aqueles que têm um grau de banditismo menor".

Não é sugestivo, caro leitor!

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