Os deputados Leonardo Picciani (PMDB-RJ) e Rubens Bueno (PPS-PR) discutiram rispidamente sobre a questão.
Rubens Bueno reclamou que a Delta foi blindada por tudo e por todos, assim como Sérgio Cabral.
- Estamos há 60 dias sem tomar nenhuma decisão ou atitude. O principal suspeito desta CPI é o Cabral. O que ele tem a esconder? – indagou.
O governador é amigo do ex-diretor da construtora Delta, Fernando Cavendish, e o Rio de Janeiro é o estado com o maior número de contratos com a empresa. Segundo Rubens Bueno, Sérgio Cabral é o principal suspeito da comissão, mas um pedido de convocação do governador já foi rejeitado pela CPMI.
Ao defender o chefe do Executivo fluminense, Leonardo Picciani chamou Bueno de leviano.
- Cabral não foi convocado porque o nome dele não foi citado sequer uma vez nas milhares de gravações. Relação com o dono da delta era no plano pessoal e o governador jamais a escondeu.
A reunião da CPMI está sendo realizada no Senado e os parlamentares ainda discutem o prazo de prorrogação dos trabalhos da CPMI. Por enquanto, não há consenso.
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