10 usos surpreendentes para o som

Vivemos cercados de sons, cada um com um efeito específico: uma música ao estilo “Eye of the Tiger” pode te dar motivação para fazer exercícios, enquanto o som insistente de uma campainha de telefone pode causar irritação; uma risada pode te fazer rir, e um barulho de origem desconhecida pode te assutar.
Fugindo um pouco do dia-a-dia, porém, listamos a seguir 10 maneiras curiosas de usar sons.
10 – COMBATER UM TUMOR
Por meio de Ultrassom Focado de Alta Intensidade, pesquisadores do hospital Princess Grace em Londres (Inglaterra) conseguiram destruir células de câncer de próstata em pacientes – as ondas sonoras aqueciam e matavam as células do tumor. A técnica foi usada em 159 homens diagnosticados com esse tipo de câncer e, após um ano, apenas 13 tiveram tumor recorrente (o procedimento levou cerca de 5 horas). Apesar dos resultados animadores, a técnica ainda deve passar por mais testes.
9 – FERVER ÁGUA
Fogo? Micro-ondas? Nada disso: Peter Davey, de 92 anos, morador de Christchurch (Nova Zelândia) usa ondas sônicas para esquentar água. Ele desenvolveu um aparelho capaz de ferver uma boa quantidade do líquido em segundos – e sem produzir vapor. Atualmente, Davey está em busca de parceiros para levar a ideia adiante.
8 – TRATAR FERIMENTOS
Existem diversas técnicas curativas que usam sons, entre elas a terapia MIST, que envolve aplicar uma solução salina sobre o ferimento e emitir ondas sonoras de baixa frequência sobre a região. O tratamento é recomendado para certos tipos de ferimentos, como úlceras de pele causadas por diabetes.
7 – PRODUZIR ALIMENTOS
A ideia de conversar com plantas para fazê-las crescer mais saudáveis foi colocada à prova em 1962 pelo cientista indiano T. C. Singh. Ao invés de conversar, porém, ele colocou música indiana para tocar perto de bálsamos (um tipo de planta, no caso), que cresceram 20% mais e tiveram 72% mais massa do que o normal. O efeito de sons no crescimento de plantas foi testado também em 2004 pela equipe do programa MythBusters, os Caçadores de Mitos, que o consideraram plausível.
6 – REVELAR GEOMETRIA NATURAL
Já ouviu falar em “cimática”? Trata-se, basicamente, do estudo de padrões físicos criados por ondas sonoras em determinados meios, como ar, água e superfícies sólidas. A área de pesquisa é antiga (entre os séculos 16 e 17, Galileu Galilei analisou padrões produzidos pela vibração de corpos), mas vem ganhando mais destaque nas últimas décadas. Espera-se que os avanços na cimática nos ajudem a compreender os efeitos que vibrações sonoras podem exercer sobre nós (e como utilizá-los de modo favorável).
5 – ESTABILIZAR ONDAS CEREBRAIS
Ao criar músicas compostas por frequências sobrepostas específicas, o pesquisador Robert Monroe permitiu que voluntários equilibrassem as oscilações neurais nos dois hemisférios de seus cérebros. Monroe foi um dos pioneiros no estudo dos efeitos do som sobre a consciência humana.
4 – CANCELAMENTO DE RUÍDO
Quem já teve o desprazer de entrar em um ambiente extremamente barulhento certamente apreciaria o sistema de cancelamento de ruído desenvolvido por John Paluska e Meyer Sound: eles gravam o barulho do recinto e o reproduzem “invertido” através de 123 autofalantes, reduzindo o incômodo causado pelo excesso de ruído.
3 – LEVITAÇÃO
Conforme se propagam, as ondas sonoras comprimem e expandem o meio (seja líquido ou gasoso). Quando duas ondas se encontram, cria-se uma interferência e, dependendo da intensidade, essa interferência é capaz de sustentar matéria (uma gota de água, por exemplo). Será que algum dia poderemos fazer uma pessoa levitar usando som?
2 – ECOLOCALIZAÇÃO
Golfinhos e morcegos emitem ondas sonoras que, quando rebatidas, são captadas e os ajudam a “visualizar” o ambiente e antever obstáculos. Atualmente, há especialistas que ensinam pessoas cegas a usar essa técnica de emitir sons e ouvir a reverberação para criar um “mapa” (como faz o super-herói Demolidor), o que pode ajudá-las a ser tornar mais independentes.
1 – ULTRASSONOGRAFIA
Seguindo um princípio similar ao da ecolocalização, aparelhos de ultrassom emitem ondas sonoras e formam uma imagem baseada na reverberação. Graças a essa tecnologia, é possível observar o desenvolvimento de um feto no útero da mãe e analisar os órgãos internos de um paciente sem precisar fazer qualquer incisão.[Listverse]
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