Roberto Gurgel. Procurador-geral da República diz que Marcos Valério não precisa de proteção e que delação premiada não poderá mais beneficiar o réu no julgamento do mensalão. (Renato Araújo/ABr)
Procurador-geral diz que operador do mensalão não corre risco iminente
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta segunda-feira que o operador do mensalão, Marcos Valério, não precisa de proteção especial. Segundo Gurgel, Valério não corre risco iminente nem está sendo ameçado.
"A notícia que me foi transmitida foi de que não havia nada que justificasse uma providência imediata", disse Gurgel. "Agora, se ele viesse a fazer novas revelações, esse risco poderia se consubstanciar." Segundo o procurador, a avaliação de que Valério não precisa de proteção partiu da própria defesa do operador.
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As declarações foram feitas em Aracaju, onde o procurador participa do Encontro Nacional do Poder Judiciário.
A possibilidade da concessão de proteção a Valério foi levantada após a revelação do teor de depoimento prestado em setembro por Valério à Procuradoria-Geral da República (PGR) - mostrado na edição de VEJA desta semana.
Valério procurou o Ministério Público espontaneamente e, em seu relato, citou o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do ex-ministro Antonio Palocci e afirmou ainda que dinheiro do valerioduto foi usado para pagar pessoas que estavam chantageando o PT em Santo André, após a morte do prefeito Celso Daniel em 2002.
Ao comentar se o novo depoimento poderá beneficiar Valério, Gurgel afirmou que uma delação premiada não é mais possível no julgamento do mensalão. Um benefício, como redução de penas, só se aplicaria para os processos que estão em curso na Justiça de primeira instância.
Valério foi condenado a 40 anos de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, evasão de divisas, corrupção ativa e peculato. Também nesta segunda-feira, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, havia afirmado que uma eventual redução da pena de Marcos Valério Fernandes de Souza é "viável".
Segundo o ministro, a eventual redução será feita com base "técnica". "Tudo é possível no ajuste final, que chamamos de dosimetria", afirmou. Ayres Britto disse ainda que uma possível redução da pena não tem relação com qualquer proposta de delação premiada ou com o mais recente depoimento do empresário.
(Com Estadão Conteúdo)
MAIS MISERÁVEL DO QUE OS MISERÁVEIS, É UMA SOCIEDADE QUE NÃO ACABA COM OS CORRUPTOS, QUE AO DESVIAREM DINHEIRO PUBLICO, COLOCAM O SEU POVO NA MAIS CRETINA E PIOR DE TODAS AS MISÉRIAS... A DA IGNORÂNCIA.
O FASCISMO É FASCINANTE E DEIXA GENTE IGNORANTE, FASCINADA, UM PAIS QUE DESCONHECE A SUA HISTORIA ESTA FADADO AO FRACASSO, FOI O QUE ACONTECEU COM O NOSSO POVO QUE ENTREGOU "DEMOCRATICAMENTE" AS CHAVES DOS COFRES, DOS BANCOS: CENTRAL, BRASIL, CAIXA ECONÔMICA, PARA UMA QUADRILHA DE ASSALTANTES DE BANCOS.
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