Resíduos de cor avermelhada nas velas evidencia a presença de óxido de ferro no combustível
Alerta sobre substância contaminante no combustível brasileiro
Durante análise de velas usadas, a NGK identificou a presença de óxido de ferro que pode danificar diversos equipamentos do veículo
A NGK constatou, em diversas regiões do País, a presença de óxido de ferro acumulado na ponta ignífera das velas.
Após análise do material, foi confirmada que a origem do contaminante avermelhado foi o combustível.
O material, quando depositado nas velas de ignição, causa a falha de ignição e, consequentemente, a perda de potência do veículo. O óxido de ferro pode ainda se acumular também nos sensores de oxigênio e no catalisador, gerando falhas também nestes itens.
O ferro não é um dos componentes da gasolina produzida no Brasil, portanto sua presença no combustível pode ter ocorrido por um processo de contaminação ou com o uso de algum aditivo não homologado (o produto é conhecido por aumentar a octanagem do combustível).
Este contaminante já foi verificado anteriormente pela NGK do Japão e em países como China e Rússia.
O fabricante de velas já possui pesquisas sobre os efeitos deste produto nas velas e verificou que em muitos casos, após pouco tempo do início de utilização do combustível ou aditivo contendo óxido de ferro, as velas de ignição já apresentavam acúmulo de residuos causando dificuldades de partida, falhas de funcionamento em médias e altas rotações, além de aumento do nível de emissões de poluentes e aumento considerável no consumo de combustível.
Durante análise visual da ponta ignífera das velas de ignição foram detectados sinais de fuga de corrente (flash over).
Por ser condutor elétrico, a presença de ferro na ponta da vela provoca a perda de isolação, reduzindo a eficiência na queima do combustível. Como este contaminante possui um alto ponto de fusão, nem mesmo o funcionamento do motor é capaz de promover a auto limpeza das velas.
A presença deste componente na gasolina foi confirmada pela análise contratada pela NGK junto ao Centro Tecnológico de Controle de Qualidade, a Falcão Bauer. A NGK do Brasil já verificou, por meio de informações em seu SAC, efeitos do contaminante ferroso em veículos utilizados em diversos estados do País, como São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Por meio de uma inspeção visual é possível identificar o acúmulo do contaminante nas velas e, nesta situação, a NGK recomenda a substituição imediata do jogo de velas de ignição e a verificação do sensor de oxigênio e do catalisador, que também podem ser afetados.
É necessário também atentar-se ao combustível presente no tanque, que pode ainda conter o componente.
MAIS PODEM FICAR SOSSEGADOS A ANP JÁ FOI NOTIFICADA E DISSE QUE VAI PROCURAR SABER O QUE ESTA ACONTECENDO, SE NÃO SABIA ATE AGORA IMAGINEM QUANDO TEREMOS SOLUÇÃO
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