Após novas denúncias de espionagem, Dilma convoca reuniões de emergência


Documentos apontam a presidente Dilma Rousseff como alvo de espionagem (Foto: Getty Images)


Documentos ultrassecretos apontam que a presidente foi alvo de sistema de monitoramento do governo norte-americano REDAÇÃO ÉPOCA COM AGÊNCIA BRASIL E ESTADÃO CONTEÚDO 02/09/2013   Novas denúncias sobre espionagem do governo dos Estados Unidos vieram à tona. Desta vez, documentos secretos da Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, aos quais oFantástico teve acesso com exclusividade, apontam que a presidente Dilma Rousseff e seus principais assessores foram alvo de espionagem.

Após a exibição da reportagem, na noite de domingo (1º), Dilma Rousseff convocou duas reuniões para esta segunda-feira (2) com seus principais assessores diretos no Palácio do Planalto, em Brasília (DF).  
A primeira reunião começou por volta das 10h e teve a presença dos ministros da Justiça, José Eduardo Cardozo, do Gabinete de Segurança Institucional, general José Elito, e da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. A segunda, logo em seguida, teve, além de Cardozo, os ministros das Comunicações, Paulo Bernardo, da Defesa, Celso Amorim, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado.Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, as duas reuniões já terminaram. Nenhum dos ministros se pronunciou. 

As denúncias também mobilizaram o Itamaraty. O recém-empossado ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, se reuniu nesta segunda-feira (2) com o embaixador dos Estados Unidos, Thomas Shannon, para tratar sobre a revelação dos documentos secretos. 
A preocupação do Brasil com o sistema de espionagem do governo norte-americano ocorre desde meados de junho, quando começaram a ser divulgadas as denúncias pelo ex-técnico da NSA Edward Snowden.
De acordo com a reportagem do Fantástico, documentos ultrassecretos, de junho de 2012, divulgados por Snowden ao jornalista americano Glenn Greenwald (coautor da reportagem, ao lado de Sônia Bridi) mostram como o governo dos Estados Unidos monitorou conversas de Dilma com seus principais assessores, e deles com terceiros, por meio de espionagem de telefonemas, e-mails e atividades em redes sociais. Segundo a reportagem, o objetivo da operação era "melhorar a compreensão dos métodos de comunicação e dos interlocutores da presidente do Brasil, Dilma Rousseff, e seus principais assessores". De acordo com os documentos, além de Dilma o então candidato líder nas pesquisas para a presidência do México, Enrique Peña Nieto, também foi alvo de espionagem.

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