A “Europa” foi uma criação francesa ou francófona (com muito apoio do americano ACUE, de Wild Bill Donovan). Vejam-se os nomes e curriculos dos “pais fundadores”: Jean Monnet , Robert Schuman e o belga Paul-Henri Spaak. Estes, com o apoio do ACUE, souberam forjar alianças com o italiano Alcide De Gasperi, o holandês Johan Willem Beyen, o alemão Konrad Adenauer e o luxemburguês Joseph Bech.
Este “projecto Europa” é, em seguida, adoptado por duas das três grandes “internacionais” dos anos 50: a Internacional Socialista e a Internacional Democrata-Cristã. A Internacional Comunista ficou, claro, de fora e contra o projecto, como impunham as regras da “Guerra Fria”, já que essa “Europa” se fazia como parte da estratégia “to counter the Communist threat in Europe”.
Ao cair o muro de Berlim, todo o quadro da “Europa” caíu. O desaparecimento da ameaça soviética e a emergência da Alemanha (pós reunificação) arruinou e fez ruir este projecto francês de “Europa”, cujo último grande momento foi a década protagonizada por Jacques Delors.
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