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No DF, jovens estudam em centro de “encino”

No DF, jovens estudam em centro de “encino”"Encino": uniforme com erro ortográfico foi distribuído a alunos do ensino médio, em Brazlândia (DF) (Foto: Facebook / Reprodução)"Encino": uniforme com erro ortográfico foi distribuído a alunos do ensino médio, em Brazlândia (DF) (Foto: Facebook / Reprodução)

“Encino”: uniforme com erro ortográfico foi distribuído a alunos do ensino médio, em Brazlândia (DF) (Foto: Facebook / Reprodução)
Por Beatriz Souza, no site da revista Exame
NO DF, JOVENS ESTUDAM EM CENTRO DE “ENCINO”
Uniforme distribuído a estudantes do ensino médio de Brazlândia, no Distrito Federal, veio com erro ortográfico. Fábrica nega que tenha produzido camiseta com problema
As camisetas distribuídas em uma escola pública do Distrito Federal causaram espanto ao quebrar uma da regras de qualquer instituição de ensino: o uso correto da ortografia. O Centro de Ensino Médio 01, de Brazlândia, região a cerca de 30 km do centro de Brasília, virou centro de “encino”.
A Secretaria de Educação do DF, em nota, afirmou haver “indícios de adulteração em seus novos uniformes escolares” e que as possíveis fraudes identificadas serão investigadas pela Polícia Civil.
A imagem foi postada no Facebook por Taynara Santos e já teve mais de 9 mil compartilhamentos. A camiseta é de seu irmão, o estudante Maycon Santos.
“Olha só o nível da camiseta distribuída pelo GDF às escolas públicas. Estão “encinando” direitinho hein”, escreveu ela.
Os uniformes, com gola vermelha e o símbolo do Estádio Mané Garrincha, foram fabricados pela Fábrica Social, entidade vinculada ao governo distrital e que funciona como centro de capacitação profissional.
A Fábrica Social, no entanto, nega ter produzido a camiseta com o “encino”.
“As 2,8 mil camisetas de uniformes, entregues ao Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia na primeira quinzena de fevereiro de 2014 não apresentam erros ortográficos”, disse em nota.
A Secretaria de Educação informou, ainda em nota, que a tela de reprodução em silkscreen utilizada para fazer as 2,8 mil camisetas está em seu poder, “para evitar novas investidas”.
“A divulgação na imprensa do uniforme com grafia errada está sendo tratada como ato de sabotagem pelas duas instituições. Considera-se impossível a reprodução de 27 camisas erradas no universo de 2.800 corretas, observando-se a técnica de produção”, disse.
Mas, procurada pelo site de VEJA, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDF) admitiu que as camisetas foram distribuídas aos estudantes em suas escolas.  A rede escolar do Distrito Federal atende cerca de 445.000 estudantes, segundo o Censo Escolar de 2013.

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