Perspectiva Dilma ser derrotado incentiva mercados; CPI da da Petrobras companhia Ações cara atirar. E DOIS textos premonitórios
Já não há menor dúvida: hoje, temos um
governo que atrapalha o país.
Bastou o Ibope demonstrar a queda de
popularidade do governo Dilma, o que obviamente acena com a possibilidade de
ela ser derrotada nas eleições de outubro, e os indicadores econômicos
melhoraram substancialmente.
O Ibovespa, que já havia aberto a
sessão em alta, se animou muito ao descobrir que tanto a popularidade de Dilma
como a aprovação a seu governo haviam… caído.
O pregão fechou aos 49.646 pontos, com
alta de 3,5% e um volume negociado de R$ 10,3 bilhões. A média diária tem sido
de R$ 6 bilhões.
As ações da Petrobras também subiram
mais de 8%.
Vejam que coisa: a possibilidade de a
presidente deixar o poder anima o país. Nota à margem: a instabilidade na
Petrobras e a bagunça lá reinante colaboram com a especulação das ações da
empresa. Adiante.
Na semana passada, as ações das
estatais já haviam se valorizado porque circulou forte o boato de que a
pesquisa Ibope mostraria uma queda nas intenções de voto em Dilma.
Essa queda não se verificou. A pesquisa
desta quinta, que é só de avaliação do governo e do desempenho pessoal da
presidente, trouxe essa perspectiva.
As ações sem direito a voto da
Eletrobras tiveram valorização de 9,84%, a R$ 6,36, a maior alta do Ibovespa.
As preferenciais subiram 3,51%, a R$
10,68.
As ações ordinárias do Banco do Brasil
tiveram ganho de 6,63%, a R$ 22,52.
As preferenciais da Petrobras subiram
8,13%, a R$ 15,57, a terceira maior alta do pregão; as ordinárias avançaram
7,55% a R$ 14,83.
A conclusão é inescapável: hoje, uma
das coisas que fazem mal ao país é a possibilidade de Dilma vencer a disputa
presidencial.
Não custa lembrar que, num encontro com
empresários há alguns dias, Lula tentou fazer terrorismo eleitoral, afirmando
que a vitória da oposição traria instabilidade ao país.
É justamente o contrário: o nome da
instabilidade, hoje, é Dilma Rousseff, do PT.
Também o dólar recuou e fechou a R$
2,266, a menor cotação desde o dia 4 de novembro do ano passado, quando
encerrou a R$ 2,245.
“A interpretação por parte do mercado é
de que um governo de oposição gerenciaria melhor as contas públicas brasileiras
e a sua economia”, resume Jefferson Luiz Rugik, operador de câmbio da corretora
Correparti, ao jornal O Globo.
Atenção, leitores! Em outros tempos, o
anúncio de que se conseguiram as assinaturas para uma CPI da Petrobras faria
com que as ações da empresa caíssem.
De tal sorte a credibilidade da maior
estatal brasileira foi arranhada pela gestão desastrosa do PT que, desta vez,
ocorreu o contrário.
Um dos argumentos do governo para
tentar impedir a instalação da comissão eram os eventuais prejuízos que
poderiam advir.
Como se nota, a CPI, hoje, faz bem à
Petrobras.
Em sua coluna no Estadão de hoje, o tucano José
Serra escreveu, antes da divulgação da pesquisa Ibope:
”A reeleição da atual presidente também
reproduziria a baixa qualidade da gestão governamental, consequência do
despreparo da equipe, uma das piores de todos os tempos. (…). De fato, o foco
principal da crise brasileira hoje em dia está no governo.
O pesadelo dos agentes econômicos não
reside tanto nos indicadores ruins sobre a economia, mas na possibilidade de o
governo Dilma se prolongar por mais quatro anos.”
No dia 13, em outro texto intitulado
“Quando um governo atrapalha o país”, registrou: “a possibilidade de alternância de
governo poderá ao menos impedir que as expectativas se deteriorem.
O Brasil precisa tanto de oposição que
a simples possibilidade de que ela venha a fortalecer-se já melhora o ânimo dos
agentes econômicos”.
Premonitório!
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Eleições 2014, Governo Dilma
Já não há menor dúvida: hoje, temos um
governo que atrapalha o país.
Bastou o Ibope demonstrar a queda de
popularidade do governo Dilma, o que obviamente acena com a possibilidade de
ela ser derrotada nas eleições de outubro, e os indicadores econômicos
melhoraram substancialmente.
O Ibovespa, que já havia aberto a
sessão em alta, se animou muito ao descobrir que tanto a popularidade de Dilma
como a aprovação a seu governo haviam… caído.
O pregão fechou aos 49.646 pontos, com
alta de 3,5% e um volume negociado de R$ 10,3 bilhões. A média diária tem sido
de R$ 6 bilhões.
As ações da Petrobras também subiram
mais de 8%.
Vejam que coisa: a possibilidade de a
presidente deixar o poder anima o país. Nota à margem: a instabilidade na
Petrobras e a bagunça lá reinante colaboram com a especulação das ações da
empresa. Adiante.
Na semana passada, as ações das
estatais já haviam se valorizado porque circulou forte o boato de que a
pesquisa Ibope mostraria uma queda nas intenções de voto em Dilma.
Essa queda não se verificou. A pesquisa
desta quinta, que é só de avaliação do governo e do desempenho pessoal da
presidente, trouxe essa perspectiva.
As ações sem direito a voto da
Eletrobras tiveram valorização de 9,84%, a R$ 6,36, a maior alta do Ibovespa.
As preferenciais subiram 3,51%, a R$
10,68.
As ações ordinárias do Banco do Brasil
tiveram ganho de 6,63%, a R$ 22,52.
As preferenciais da Petrobras subiram
8,13%, a R$ 15,57, a terceira maior alta do pregão; as ordinárias avançaram
7,55% a R$ 14,83.
A conclusão é inescapável: hoje, uma
das coisas que fazem mal ao país é a possibilidade de Dilma vencer a disputa
presidencial.
Não custa lembrar que, num encontro com
empresários há alguns dias, Lula tentou fazer terrorismo eleitoral, afirmando
que a vitória da oposição traria instabilidade ao país.
É justamente o contrário: o nome da
instabilidade, hoje, é Dilma Rousseff, do PT.
Também o dólar recuou e fechou a R$
2,266, a menor cotação desde o dia 4 de novembro do ano passado, quando
encerrou a R$ 2,245.
“A interpretação por parte do mercado é
de que um governo de oposição gerenciaria melhor as contas públicas brasileiras
e a sua economia”, resume Jefferson Luiz Rugik, operador de câmbio da corretora
Correparti, ao jornal O Globo.
Atenção, leitores! Em outros tempos, o
anúncio de que se conseguiram as assinaturas para uma CPI da Petrobras faria
com que as ações da empresa caíssem.
De tal sorte a credibilidade da maior
estatal brasileira foi arranhada pela gestão desastrosa do PT que, desta vez,
ocorreu o contrário.
Um dos argumentos do governo para
tentar impedir a instalação da comissão eram os eventuais prejuízos que
poderiam advir.
Como se nota, a CPI, hoje, faz bem à
Petrobras.
Em sua coluna no Estadão de hoje, o tucano José
Serra escreveu, antes da divulgação da pesquisa Ibope:
”A reeleição da atual presidente também
reproduziria a baixa qualidade da gestão governamental, consequência do
despreparo da equipe, uma das piores de todos os tempos. (…). De fato, o foco
principal da crise brasileira hoje em dia está no governo.
O pesadelo dos agentes econômicos não
reside tanto nos indicadores ruins sobre a economia, mas na possibilidade de o
governo Dilma se prolongar por mais quatro anos.”
No dia 13, em outro texto intitulado
“Quando um governo atrapalha o país”, registrou: “a possibilidade de alternância de
governo poderá ao menos impedir que as expectativas se deteriorem.
O Brasil precisa tanto de oposição que
a simples possibilidade de que ela venha a fortalecer-se já melhora o ânimo dos
agentes econômicos”.
Premonitório!
Por Reinaldo Azevedo
Tags: Eleições 2014, Governo Dilma
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