Post do leitor e amigo do blog Moacir 1
Na Venezuela jovens e velhos, estudantes e trabalhadores continuam defendendo suas barricadas nas cidades venezuelanas e multidões tomam as ruas de Caracas. Entre as bandeiras agitadas a gente consegue ver enormes bonecos .
Alguns dos quais muuuuito parecidos com o “comandante” Maduro.
E de repente nos deparamos com uma mulher franzina, de aspecto jovem em seus 40 anos. A corajosa deputada oposicionista Maria Corina Machado.
Ela faz um discurso emocionado, para lembrar aos que ali estão que manifestação pacífica é um direito de todos.
Que as guarimbas (como são chamados os agitadores infiltrados que incitam a violência em meio aos protestos) não estão sendo estimuladas por nenhum líder opositor.
Não tem medo de chamar Maduro do que ele é: DITADOR!
Em seus discursos, María Corina pede aos hermanos…
* que não deixem de ir para a rua pedir justiça para os assassinos de 28 venezuelanos;
* clamem pela liberdade para os mais de 400 presos políticos e para a imprensa;
* que não desistam de dar um “basta” à violenta repressão do regime;
* que insistam no apoio internacional contra todos os crimes que vêm sendo sistematicamente cometidos contra os direitos humanos pelo chavismo.
E exige, ainda, solução para os verdadeiros problemas da Venezuela: os terríveis indicadores de criminalidade, a inflação, a loucura cambial, a desindustrialização, o desabastecimento, a intromissão de Cuba nos assuntos do país.
Aquela jovem senhora, pela qualidade de seu discurso, poderia estar vivendo tranquilamente em qualquer lugar civilizado do vasto mundo.
Mas lá está ela, de jeans, pequenina, lutando feito um gigante.
A multidão avança quando termina o discurso:
e os democratas venezuelanos saem dali esperançosos:
Até algum blog da vida noticiar que María Corina, ao tentar embarcar em um voo doméstico no aeroporto de Caracas, foi agredida por um grupo de chavistas enfurecidos que, não contentes, tentaram invadir e depredar o aeroporto, como mostra o vídeo:
Diante disso, nos resta a pergunta:
Como é que as coisas chegaram a esse ponto na Venezuela?
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